Saúde e segurança no trabalho: 10 dicas para empresas e colaboradores!

Em um mundo em constante evolução, onde a dinâmica do trabalho se transforma e se adapta às necessidades da sociedade e das empresas, a saúde e segurança no trabalho permanecem como pilares fundamentais de qualquer ambiente profissional.
No contexto brasileiro, é necessário aumentar a conscientização sobre esse assunto. Isso se deve ao fato de que somente em 2022, foram libertados 2.575 trabalhadores que estavam em condições de trabalho comparáveis à escravidão. Embora possa parecer distante da nossa realidade, a questão da segurança e saúde no trabalho continua a demandar uma atenção significativa!
Para muitos de nós, o local de trabalho é onde passamos a maior parte de nossos dias, e é essencial que esse ambiente não apenas promova a produtividade, mas também priorize a integridade física e mental dos colaboradores.
Neste artigo, exploraremos a intrincada relação entre saúde e segurança no trabalho, destacando como o bem-estar físico e emocional dos colaboradores desempenha um papel crucial na construção de um ambiente de trabalho seguro.
Sou Rodrigo Roncaglio, CEO do Guia da Alma. Saiba como podemos apoiar a SIPAT da sua empresa!
Índice
- O que é saúde e segurança no trabalho
- Quais são os riscos ocupacionais e como preveni-los?
- A importância da ergonomia no trabalho remoto
- Promoção da saúde mental no trabalho
- Fomente a saúde e segurança no trabalho na sua empresa com essas 10 dicas
- Dica 1. Avaliação de riscos no ambiente de trabalho
- Dica 2. Fomentar uma cultura de saúde e segurança no trabalho
- Dica 3. Fornecer treinamento e capacitação adequada
- Dica 4. Benefícios médicos e de saúde emocional no trabalho
- Dica 5. Realizar a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho)
- Dica 6. Comunicação transparente
- Dica 7. Acompanhamento e avaliação constante
- Dica 8. Promoção de estilos de vida saudáveis
- Dica 9. Liderança comprometida
- Dica 10. Realize campanhas coloridas na empresa
O que é saúde e segurança no trabalho

Foto: Zinkevych_D – Envato
A saúde e segurança no trabalho (SST) é uma área que se concentra em proteger a integridade física, mental e emocional dos trabalhadores enquanto desempenham suas atividades laborais.
Ela envolve a identificação, avaliação e mitigação de riscos relacionados ao ambiente de trabalho e às tarefas executadas, a fim de contribuir para a saúde preventiva contra acidentes, doenças ocupacionais e promoção do bem-estar dos colaboradores.
Vamos explorar cada conceito separadamente:
Saúde no trabalho
A saúde no trabalho refere-se ao estado de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores no ambiente laboral.
Isso envolve não apenas a ausência de doenças ou lesões relacionadas ao trabalho, mas também a promoção de um ambiente que contribua para a saúde física e mental dos funcionários. Isso pode incluir medidas como:
- Controle de exposição a substâncias químicas nocivas;
- Ergonomia adequada;
- Programas de promoção da saúde;
- Exames médicos periódicos;
- Gestão do estresse no local de trabalho.
Segurança no trabalho
A segurança ocupacional se concentra na prevenção de acidentes e lesões relacionadas ao trabalho.
Isso envolve identificar e controlar os riscos de segurança, fornecer treinamento adequado aos funcionários, implementar medidas de proteção, como equipamentos de proteção individual (EPIs), e estabelecer procedimentos de emergência.
A segurança no trabalho visa criar um ambiente no qual os trabalhadores possam realizar suas tarefas sem correr riscos desnecessários.
A importância e obrigatoriedade de as empresas adotarem medidas que promovam um ambiente de trabalho seguro são fundamentais por várias razões:
- Integridade e proteção dos trabalhadores: a saúde e segurança no trabalho protegem os funcionários de lesões, doenças e mortes relacionadas ao trabalho. Isso é um direito humano fundamental e uma responsabilidade ética das empresas;
- Redução de custos: investir em medidas de saúde e segurança no trabalho pode reduzir os custos associados a acidentes de trabalho, licenças médicas e indenizações por lesões. Além disso, ambientes de trabalho mais seguros tendem a ser mais eficientes;
- Cumprimento legal: muitos países têm leis que exigem que as empresas garantam a saúde e segurança de seus trabalhadores. O não cumprimento dessas leis pode resultar em multas e penalidades;
- Reputação empresarial: empresas que demonstram comprometimento com a saúde e segurança no trabalho geralmente têm uma melhor reputação entre os funcionários, clientes e investidores. Isso pode atrair talentos e clientes, melhorar a satisfação do cliente e aumentar a confiança dos investidores;
- Produtividade: um ambiente de trabalho seguro e saudável pode melhorar a produtividade dos funcionários, pois eles se sentem mais valorizados e motivados;
- Responsabilidade social corporativa: a preocupação com a saúde e segurança do trabalho é parte da responsabilidade social corporativa das empresas, demonstrando seu compromisso com o bem-estar da comunidade e do meio ambiente.
Quais são os riscos ocupacionais e como preveni-los?

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Um incidente laboral acontece no decorrer ou como resultado de alguma tarefa realizada no ambiente de trabalho. Este incidente pode ou não resultar em efeitos adversos, incluindo a deterioração temporária ou permanente da saúde física ou até mesmo o falecimento da pessoa envolvida.
O conceito mencionado é explicitamente definido pelo Artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991:
“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho […], provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”
Existem vários tipos de riscos à saúde ocupacional que podem afetar a saúde e segurança dos trabalhadores. Vou citar os principais e fornecer exemplos de prevenção para cada um deles:
Riscos físicos
- Ruído: exposição prolongada a níveis elevados de ruído pode causar perda auditiva. Prevenção: Fornecer proteção auditiva (protetores auriculares) e implementar medidas de controle de ruído, como isolamento acústico;
- Vibrações: exposição a vibrações repetitivas pode causar danos aos tecidos musculoesqueléticos. Prevenção: Isolar equipamentos vibratórios e fornecer ferramentas e técnicas de trabalho adequadas.
Riscos químicos
- Exposição a substâncias tóxicas: uso de produtos químicos nocivos sem proteção adequada pode causar intoxicação. Prevenção: Fornecer EPIs, treinamento sobre manuseio seguro e substituir substâncias tóxicas sempre que possível;
- Inalação de gases: trabalhar em locais com acúmulo de gases tóxicos pode ser fatal. Prevenção: Ventilação adequada, monitoramento de gases e uso de detectores.
Riscos biológicos
- Contato com patógenos: profissionais de saúde, por exemplo, estão expostos a doenças infecciosas. Prevenção: Uso de EPIs (luvas, máscaras, aventais), práticas de higiene e segurança no trabalho rigorosas e vacinação.
Riscos ergonômicos
- Má postura: posturas inadequadas durante o trabalho podem causar lesões musculoesqueléticas. Prevenção: Treinamento em ergonomia, design de estações de trabalho ergonômicas, pausas regulares para alongamento;
- Esforços repetitivos: movimentos repetitivos podem causar lesões por esforço repetitivo (LER). Prevenção: Rotação de tarefas, automação de tarefas repetitivas, treinamento ergonômico.
Riscos de acidentes
- Quedas: riscos de queda em locais elevados ou pisos escorregadios. Prevenção: Uso de corrimãos, sinalização adequada, manutenção de pisos;
- Máquinas e equipamentos: acidentes com máquinas podem resultar em lesões graves. Prevenção: Treinamento, manutenção regular, bloqueio e etiquetagem de máquinas.
Riscos psicossociais e mentais
- Burnout, ansiedade e depressão: doenças mentais devem ser levadas a sério. Prevenção: benefício com terapia e apoio terapêutico.
- Estresse: cargas de trabalho excessivas e pressão constante podem causar estresse. Prevenção: Apoio psicológico, programas de gerenciamento de estresse, políticas antiassédio;
- Assédio moral e sexual: Prevenção: Políticas claras contra assédio, treinamento, canais de denúncia.
Riscos elétricos
- Choque elétrico: contato com eletricidade pode ser fatal. Prevenção: Treinamento, uso de equipamentos elétricos seguros, inspeções regulares.
Riscos de incêndio
- Incêndios e explosões: Prevenção: Treinamento de evacuação, equipamentos de combate a incêndio, sistemas de detecção de incêndio.
Riscos de queda de altura
- Trabalho em altura: Prevenção: Uso de equipamentos de proteção contra quedas, treinamento em técnicas de segurança.
Riscos de movimentação de cargas
- Lesões por levantamento de peso: Prevenção: Uso de equipamentos mecânicos, treinamento em técnicas de levantamento seguro.
A prevenção dos riscos ocupacionais envolve uma abordagem abrangente que inclui a identificação dos riscos, a implementação de medidas de controle, o treinamento dos trabalhadores e a avaliação regular do ambiente de trabalho para garantir que as medidas de prevenção sejam eficazes.
De acordo com a legislação, as organizações têm a responsabilidade de adotar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), assim como atender às demais obrigações estipuladas nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
Além disso, a cultura de segurança dentro da empresa desempenha um papel fundamental na redução desses riscos, incentivando os funcionários a reportarem problemas e a adotarem práticas seguras no dia a dia.
A importância da ergonomia no trabalho remoto

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A ergonomia desempenha um papel crucial na promoção da saúde física dos colaboradores, especialmente quando se trata de trabalho remoto.
A ergonomia no trabalho remoto se refere ao design e organização dos ambientes e atividades de trabalho de modo a garantir o conforto, segurança e eficiência dos trabalhadores.
As complicações decorrentes das atividades laborais são oficialmente reconhecidas e elencadas pelo INSS como critério para a concessão de benefícios aos trabalhadores que necessitam se afastar para tratamento médico.
No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, em 2017, as queixas mais frequentes foram dores nas costas e nos joelhos, resultando em quase 134 mil concessões de auxílio-doença nos primeiros nove meses desse ano.
Em âmbito nacional, esse número aumenta consideravelmente, chegando a 1,7 milhão de benefícios concedidos, abrangendo tanto acidentados quanto doentes. Entre as dez causas mais comuns, metade delas está relacionada a dores nas costas e na coluna, lesões no joelho, nos ombros e tendinite.
Aqui estão algumas razões pelas quais a ergonomia é fundamental no trabalho remoto e algumas boas práticas que as empresas podem adotar:
Prevenção de lesões musculoesqueléticas
Trabalhar remotamente pode levar os colaboradores a adotarem posturas inadequadas e a usar mobiliário não adequado, o que aumenta o risco de lesões musculoesqueléticas, como dores nas costas, no pescoço e nos ombros. A ergonomia ajuda a minimizar esses riscos.
As empresas podem fornecer orientações sobre a configuração adequada do espaço de trabalho em casa, incluindo a altura da cadeira e da mesa, posicionamento do monitor e teclado, e encorajar a utilização de cadeiras ergonômicas.
Melhoria da produtividade
Ambientes de trabalho ergonomicamente projetados podem melhorar o conforto e a concentração, resultando em maior produtividade.
As empresas podem oferecer suporte financeiro para a compra de equipamentos ergonômicos, como cadeiras e suportes para notebook, para seus funcionários que trabalham remotamente.
Saúde mental
A ergonomia não se limita apenas ao aspecto físico do trabalho. O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, a organização do tempo e o gerenciamento do estresse também desempenham um papel importante na saúde mental dos colaboradores.
As empresas podem promover políticas que incentivem pausas regulares, estabeleçam horários de trabalho flexíveis e forneçam recursos para o bem-estar mental, como acesso a plataformas de saúde mental.
Comunicação eficaz
A ergonomia também inclui a otimização das ferramentas de comunicação e colaboração utilizadas no trabalho remoto, como videoconferência e software de gerenciamento de tarefas.
As empresas podem oferecer treinamento e suporte técnico para garantir que os colaboradores possam usar efetivamente essas ferramentas e promover políticas de comunicação que evitem sobrecarga de informações e hábitos insalubres de trabalho.
Apoio à mobilidade
Muitos colaboradores preferem alternar entre diferentes espaços de trabalho em casa. Isso requer a flexibilidade de adaptar o ambiente ergonômico em diferentes locais.
As empresas podem fornecer equipamentos portáteis ou soluções flexíveis que permitam que os colaboradores ajustem seu ambiente de trabalho de acordo com suas necessidades.
Monitoramento e feedback
As empresas podem coletar feedback regular dos colaboradores sobre suas condições de trabalho remotas e usar essas informações para fazer melhorias contínuas.
Realizar pesquisas de satisfação e saúde com os funcionários pode ser útil para identificar áreas de preocupação e tomar medidas corretivas.
Além disso, pode ser realizado o DDS (Diálogo Diário de Segurança). Trata-se de uma prática comum em ambientes de trabalho, especialmente em locais onde a segurança é uma preocupação importante, como em indústrias, construção civil e setores que envolvem riscos ocupacionais.
O DDS é uma reunião ou encontro regular em que os colaboradores e equipes discutem tópicos relacionados à segurança no trabalho.
O principal objetivo do DDS é promover a conscientização sobre riscos, compartilhar informações sobre práticas seguras e reforçar os procedimentos de segurança.
As empresas têm a responsabilidade de fornecer orientações, recursos e apoio para garantir que os trabalhadores remotos tenham ambientes de trabalho seguros, confortáveis e eficientes.
Ao fazer isso, as empresas não apenas protegem a saúde do trabalhador, mas também podem melhorar a produtividade e a satisfação da equipe.
Promoção da saúde mental no trabalho

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Promover a saúde mental no local de trabalho é fundamental não apenas para o bem-estar dos colaboradores, mas também para a segurança no trabalho.
A saúde mental desempenha um papel significativo na capacidade dos trabalhadores de tomar decisões conscientes, manter a concentração, gerenciar o estresse e lidar com situações desafiadoras.
Até o início dos anos 2000, o assunto era tratado com discrição, mas atualmente, a discussão sobre os impactos dos distúrbios mentais na vida das pessoas, especialmente no contexto profissional, é realizada de forma mais aberta.
A pandemia de COVID-19 também trouxe à tona a importância da saúde mental no ambiente de trabalho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa global de ansiedade e depressão aumentou em 25% apenas no primeiro ano da crise de saúde.
Em comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que
“este é um alerta para que todos os países prestem mais atenção à saúde mental”.
Aqui estão algumas maneiras de relacionar a promoção da saúde mental a outros riscos ocupacionais, especialmente àqueles que afetam a segurança:
Fadiga e exaustão mental
A fadiga mental devido ao excesso de trabalho ou falta de sono pode prejudicar a capacidade dos colaboradores de tomar decisões seguras e ficar alerta.
Além disso, é fundamental prestar atenção à quantidade de trabalho atribuída a cada membro da equipe.
Uma pesquisa conduzida por John Pencavel, um pesquisador da Universidade de Stanford nos Estados Unidos, demonstrou que após uma semana de 50 horas de trabalho (ou 10 horas por dia útil), a eficiência no desempenho das tarefas diminui consideravelmente.
A sobrecarga também pode resultar em exaustão física e mental, eventualmente levando ao esgotamento profissional em situações mais severas.
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estipula que, em média, um empregado deve desempenhar uma jornada de trabalho de oito horas por dia, totalizando 44 horas por semana.
O tempo destinado às pausas no trabalho para lanches ou refeições é geralmente determinado de acordo com as políticas de cada empresa, variando de uma a duas horas. Em empresas com regime de trabalho de seis horas por dia, costuma-se conceder 30 minutos para almoço ou jantar.
Além disso, existem variações de jornada, como aquelas em que os funcionários trabalham em escalas, como 12 horas seguidas de trabalho e, em seguida, descansam por 36 horas.
A CLT também estabelece regulamentos para horas extras, permitindo que aqueles que trabalham oito horas diárias realizem até duas horas extras por dia, que devem ser compensadas com pagamento adicional em dinheiro ou contabilizadas como banco de horas.
Os fins de semana são considerados como períodos de descanso remunerado.
Para uma gestão eficiente da jornada de trabalho, o departamento de Recursos Humanos (RH) deve focar em três pilares essenciais:
- Controle de ponto;
- Gerenciamento de pessoal;
- Tecnologia.
Nesse último aspecto, os softwares de gerenciamento de ponto online são considerados os mais eficazes.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT):
“As organizações mais progressistas reconhecem que seus recursos mais importantes são seus recursos humanos”, afirma a entidade, ressaltando que muitos problemas no local de trabalho derivam da falta de compromisso com as necessidades dos colaboradores.
Dica: estabelecer políticas que promovam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, limitar horas extras e incentivar a importância do descanso adequado.
Estresse e ansiedade
O estresse e a ansiedade podem distrair os trabalhadores, prejudicando sua capacidade de manter o foco e seguir protocolos de segurança.
Dica: oferecer programas de segurança emocional, benefício com apoio terapêutico, treinamento em gerenciamento de estresse e incentivar a comunicação aberta sobre preocupações emocionais.
Comportamentos de risco
Colaboradores com problemas de saúde mental podem estar mais propensos a se envolver em comportamentos de risco, desafiando regras de segurança.
Dica: fornecer treinamento de conscientização sobre segurança que inclua considerações de saúde mental e criar um ambiente de trabalho que promova a confiança e o respeito, facilitando a comunicação sobre preocupações.
Assédio e conflitos no local de trabalho
Ambientes de trabalho tóxicos com assédio e conflitos podem afetar negativamente a saúde mental dos colaboradores e aumentar a probabilidade de erros ou acidentes.
Quando expostos a elementos prejudiciais à saúde, como situações de assédio no trabalho ou metas excessivamente exigentes, os funcionários podem desenvolver distúrbios emocionais, conforme indicado pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).
Dica: implementar políticas de prevenção ao assédio, treinamento em resolução de conflitos e criar um ambiente inclusivo e respeitoso.
O isolamento social pode levar a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e estresse, que podem afetar a atenção e o desempenho no trabalho.
Dica: manter a comunicação regular com os trabalhadores remotos, promover interações sociais virtuais e fornecer recursos de apoio.
Cultura de saúde e segurança no trabalho
Uma cultura de segurança forte está intrinsecamente ligada à saúde mental, pois um ambiente que valoriza a segurança e o bem-estar dos colaboradores pode reduzir o estresse e a ansiedade.
Dica: liderança comprometida com a saúde mental, comunicação aberta sobre segurança e fornecimento de recursos de apoio contribuem para uma cultura de segurança saudável.
Fomente a saúde e segurança no trabalho na sua empresa com essas 10 dicas

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Promover a saúde e segurança no trabalho é fundamental para o bem-estar dos colaboradores e o sucesso de uma empresa.
Aqui estão algumas dicas práticas e palpáveis para o setor de Recursos Humanos fomentar a saúde e segurança no trabalho:
Dica 1. Avaliação de riscos no ambiente de trabalho
- Realize avaliações regulares de riscos no local de trabalho para identificar potenciais perigos e áreas de melhoria;
- Implemente medidas de controle para mitigar os riscos identificados, como melhorias na ergonomia, controle de substâncias perigosas e medidas de segurança específicas para cada tarefa.
Dica 2. Fomentar uma cultura de saúde e segurança no trabalho
- Promova a conscientização sobre a importância da saúde e segurança no trabalho em todos os níveis da organização;
- Incentive os colaboradores a relatarem preocupações de segurança e sugestões de melhoria;
- Reconheça e recompense práticas seguras e envolvimento ativo na promoção da saúde e segurança.
Dica 3. Fornecer treinamento e capacitação adequada
- Ofereça treinamento inicial e contínuo em saúde e segurança no trabalho para todos os funcionários;
- Garanta que os trabalhadores estejam bem informados sobre os procedimentos de segurança, uso de EPIs e protocolos de emergência.
Dica 4. Benefícios médicos e de saúde emocional no trabalho
- Forneça planos de saúde abrangentes que incluam cobertura para exames médicos preventivos. Apesar de não existir uma legislação que obrigue a empresa a investir em planos de saúde, a maioria delas reconhece seus benefícios. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontam que mais de 20% dos brasileiros possuem algum tipo de plano de saúde;
- Considere oferecer benefícios relacionados à saúde mental, como acesso a serviços de aconselhamento ou plataformas especializadas, como o Guia da Alma.
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Dica 5. Realizar a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho)
- Organize e promova a Semana SIPAT, um evento anual focado na conscientização sobre saúde e segurança no trabalho;
- Inclua palestras, treinamentos, atividades interativas e campanhas de segurança durante a semana.
Conheça:
- Ações para SIPAT online na sua empresa
- Plataforma de Saúde Mental para Empresas e Pessoas do Guia da Alma!
Dica 6. Comunicação transparente
- Mantenha uma comunicação aberta e transparente sobre questões de saúde e segurança com os colaboradores;
- Esteja disponível para responder a perguntas e preocupações dos funcionários em relação à segurança no trabalho.
Dica 7. Acompanhamento e avaliação constante
- Realize avaliações regulares para medir a eficácia das políticas e procedimentos de saúde e segurança;
- Utilize os feedbacks dos colaboradores para ajustar e melhorar continuamente as práticas de segurança.
Dica 8. Promoção de estilos de vida saudáveis
- Incentive a adoção de estilos de vida saudáveis, como a prática regular de exercícios, como yoga no trabalho, mindfulness no trabalho, ginástica laboral, entre outros;
- Ofereça programas de bem-estar que incentivem hábitos saudáveis entre os colaboradores.
Dica 9. Liderança comprometida
- Demonstre compromisso com a saúde e segurança no trabalho através de exemplos de liderança;
- Envolva a alta administração na promoção da cultura de segurança.
Dica 10. Realize campanhas coloridas na empresa
Ações para datas como: campanha Janeiro Branco, campanha Setembro Amarelo, campanha Outubro Rosa e campanha Novembro Azul e Abril Verde tem a intenção de adotar um mês em específico para focar na adoção de práticas no ambiente de trabalho que, neste caso, sejam referentes à qualidade de vida e prevenção de acidentes nas empresas.
É fato: a cada 48 segundos ocorre um acidente de trabalho no país e a cada 3 horas e 38 minutos uma pessoa morre pelo mesmo motivo (dados de 2018 do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público do Trabalho).
O Brasil registrou, em 2022, 612,9 mil notificações de acidentes de trabalho. O número de óbitos provocados por esses acidentes chegou a 2,5 mil. Os dados são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho.
Ao adotar essas dicas práticas, o setor de RH pode desempenhar um papel fundamental na promoção da saúde e segurança no trabalho.
Isso não apenas beneficia a saúde e o bem-estar dos colaboradores, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, produtivo e engajado.
O Guia da Alma oferece soluções em saúde mental para a sua empresa:
- Plataforma de terapia complementar online;
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