Projeto de saúde mental: como apresentar para a diretoria!

O papel do RH na construção de um projeto de saúde mental sólido: técnicas e argumentos para apresentar à diretoria
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Mais terapias de Rodrigo Roncaglio
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Criar um projeto de saúde mental é um tema que vem ganhando cada vez mais destaque nas empresas.

A pandemia de Covid-19 trouxe impactos significativos na saúde mental dos colaboradores, e isso tem exigido que as empresas prestem mais atenção a essa questão.

Além disso, muitos funcionários esperam que suas empresas ofereçam suporte para lidar com questões de saúde mental. Nesse contexto, o papel do RH é fundamental para desenvolver e apresentar projetos sólidos de saúde mental nas empresas.

É importante saber como defender esses projetos para a diretoria, que muitas vezes barra a proposta. Neste artigo, discutiremos técnicas e argumentos que podem ser utilizados para apresentar um projeto de saúde mental eficaz e convincente.

Sou Rodrigo Roncaglio, CEO do Guia da Alma – a solução completa para a Saúde Mental no trabalho. Boa leitura!


Como criar um projeto de saúde mental que seja aceito: o que você precisa saber antes!

Como criar um projeto de saúde mental que seja aceito: o que você precisa saber antes!

Foto: bernardbodo – Envato

Para criar um projeto de saúde mental, a gestão deve pesquisar, orçar, listar ações, fazer calls etc. Diante de todas essas etapas, ter o projeto recusado no final pode ser bem frustrante, não apenas para o RH, mas para os colaboradores — que são os que mais se beneficiam com tais ações.

Em algumas empresas, no entanto, ainda existe o preconceito com saúde mental, transformando o assunto em tabu. Tendo isso em vista, como é possível criar um projeto de saúde mental com as técnicas certas para ser aprovado pela diretoria?

Para início de conversa, é preciso frisar o quanto o equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma prioridade no mundo corporativo. Como afirma Maria Sartori, diretora associada da Robert Half:

“Proporcionar equilíbrio entre a vida pessoal e profissional tornou-se elementar, especialmente em um contexto de mercado em que o trabalho passou a ocupar a casa e a rotina íntima de muitas pessoas.”

Pensando no bem-estar dos colaboradores, a gestão deve atentar-se aos seguintes dados:

  • 93% dos profissionais almejam liberdade para decidir onde e quando farão o seu trabalho (International Workplace Group);
  • As empresas mais buscadas são as que oferecem jornada de trabalho flexível e modelo híbrido de trabalho (International Workplace Group);
  • 42% dos líderes da América Latina e 34% dos líderes do Brasil afirmam que a construção de relacionamentos é o maior desafio de ter colaboradores realizando o expediente em trabalho híbrido ou remoto (Microsoft);
  • 75% dos colaboradores deixam seus empregos devido à má relação com os gestores e 70% dos líderes não estão preparados para os desafios de sua função, o que gera um prejuízo para a economia global de 300 bilhões (Gallup).

Tendo isso em vista, investir em novas tecnologias é uma tendência do rh do futuro, assim como investimentos em inteligência emocional, através de exercícios de:

  • Autoconhecimento;
  • Automotivação;
  • Autocontrole;
  • Resiliência;
  • Empatia;
  • Relacionamento interpessoal;
  • Entre outros.

É comprovado, por sua vez, que o bem-estar e longevidade estão diretamente associados à saúde física e, principalmente, mental. (Harvard)

Além disso, considerando todas as etapas do ciclo de vida do colaborador — desde a atração até o desligamento —, a gestão de RH deve considerar, em seu projeto de pesquisa sobre saúde mental, as características mais importantes que os trabalhadores buscam nas empresas (Gallup), como:

  • Cultura positiva (46%);
  • Benefícios de saúde mental (42%);
  • Senso de propósito (40%);
  • Jornada flexível (38%).

A saúde mental pode auxiliar na redução de custos de uma empresa e melhorar a sua reputação, além de reforçar o papel social da instituição enquanto uma promotora de bem-estar e cuidado com seu time de colaboradores. Esteja atento aos dados abaixo!

Transforme as dores em números: tenha dados!

Transforme as dores em números: tenha dados!

Foto: gstockstudio – Envato

É importante ter em mãos dados que demonstrem a perda de dinheiro na empresa devido à problemas de saúde mental:

  • Um levantamento da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e OMS (Organização Mundial de Saúde) revelou que são perdidos em torno de 12 bilhões de dias de trabalho por ano, devido à transtornos de depressão e ansiedade no trabalho, com custo de US$ 1 trilhão de dólares, segundo o Banco Mundial;
  • A previsão é que, até 2030, o custo de perda de trabalho dos colaboradores devido à problemas mentais seja US$ 6 trilhões (OMS);
  • Já a Lancet Commission prevê que até o mesmo ano, os distúrbios mentais podem custar cerca de US$ 16 trilhões, se as medidas para tratar e reduzir os casos não forem exercidas.

As medidas, por sua vez, giram em torno de investimento em saúde mental e emocional.

Em pesquisa da ABRH-SP, foi revelado que de 88% das empresas avaliadas, 78% afirmam que o bem-estar dos trabalhadores encontra-se nos indicadores de desempenho no trabalho, que analisam:

  • Adesão, uso, participação e permanência em programas de bem-estar;
  • Sinistralidade dos planos de saúde;
  • Absenteísmo;
  • Indicadores médicos de saúde;
  • Clima organizacional;
  • Afastamentos;
  • Índice de turnover;
  • Índice de produtividade;
  • NPS colaborador;
  • Índices de bem-estar e felicidade.

Além disso, segundo a mesma pesquisa, foi comprovado que o Brasil é o segundo país no mundo em casos de síndrome de Burnout-CID, onde 1 em cada 3 trabalhadores possui a doença.

Com foco em sáude mental e bem-estar, houve um aumento significativo das empresas e colaboradores contando com a ajuda de plataformas de terapias online:

  • Na primeira quinzena de quarentena no Brasil, houve um aumento nas buscas de terapia online de 88%, associado à tendência no aumento de plataformas e aplicativos de bem-estar (Google Trends);
  • Em 2020, 61,7% dos brasileiros buscou terapias complementares voltadas à tratamento da saúde mental, assim como aplicativos de meditação e yoga (PICCovid — ObservaPICS, Fiocruz, ICICT e FMP);
  • Durante a pandemia, houve um aumento de 10,4% na frequência de utilização dos serviços de psicologia e a partir de março de 2022, o crescimento foi de quase 8% (Qualicorp).

Ter controle sobre os dados de saúde mental dos colaboradores da empresa é fundamental para a elaboração de um projeto de saúde mental bem estruturado: para isso, você pode realizar o nosso Teste DASS-21, que mede os índices de ansiedade, depressão e estresse dos funcionários.

Construa um projeto de saúde mental estruturado

Construa um projeto de saúde mental estruturado

Foto: insidecreativehouse – Envato

Confira as etapas de criação e ideias de projeto para saúde mental:

1. Mapeie necessidades, orçamentos e liste as ações

Mapeie necessidades, orçamentos e liste as ações

O primeiro passo é ouvir atentamente o que os colaboradores da empresa têm a dizer sobre suas necessidades e preocupações relacionadas à saúde mental.

Isso pode ser feito por meio de pesquisas, grupos focais ou sessões de feedback. É importante considerar que as necessidades e preocupações podem variar de acordo com o setor ou o nível hierárquico dos colaboradores.

Com base nessas informações, é possível criar uma lista de ações de como promover saúde mental que atendam às necessidades identificadas. Essas ações podem ser, por exemplo:

  • Criação de programas de prevenção e tratamento de transtornos mentais;
  • Oferta de treinamentos para gestores e colaboradores sobre saúde mental;
  • Criação de um ambiente de trabalho saudável;
  • Promoção de hábitos saudáveis de vida.

Outro aspecto importante é o orçamento disponível para o projeto. É preciso estabelecer um orçamento realista e adequado às necessidades identificadas e às ações que serão tomadas.

Além disso, é importante considerar que um investimento em saúde mental pode trazer benefícios tanto para os colaboradores como para a empresa como um todo.

Por fim, a troca de informações entre os colaboradores e os responsáveis pelo projeto é fundamental para garantir que as ações implementadas sejam eficazes e relevantes para o público-alvo.

A criação de um ambiente aberto e colaborativo pode ajudar a identificar oportunidades de melhoria e aperfeiçoar continuamente o projeto.

2. Foque em comunicação interna

Foque em comunicação interna

Uma das melhores formas de promover a comunicação aberta é criar um ambiente acolhedor e de confiança em que os colaboradores se sintam seguros para compartilhar suas preocupações e desafios.

Para isso, é importante que a liderança esteja aberta para ouvir feedbacks e conversas francas com seus colaboradores.

O departamento de RH também pode desempenhar um papel importante em ajudar os colaboradores a se comunicarem com seus líderes, eliminando qualquer tipo de receio.

Além disso, é importante que a comunicação interna vá além do tópico de saúde mental.

A comunicação aberta e constante deve ser incentivada em todos os aspectos do trabalho, permitindo que os colaboradores se sintam à vontade para compartilhar suas percepções sobre temas variados.

A troca de informações ampla e constante pode estimular a colaboração, a criatividade e a solução de problemas de forma mais eficiente.

Por fim, é importante que a empresa demonstre comprometimento com a saúde mental dos colaboradores de forma prática, implementando as ações planejadas e monitorando seus resultados regularmente.

A comunicação interna deve incluir a divulgação dessas ações e seus benefícios para a equipe, demonstrando que a empresa se preocupa com a saúde mental de seus colaboradores e está disposta a investir em soluções que melhorem seu bem-estar no ambiente de trabalho.

3. Ofereça benefícios empresariais

Ofereça benefícios empresariais

A assistência médica é o benefício mais valorizado pelos colaboradores (Robert Half), portanto, oferecer um plano de saúde pode ser um grande diferencial e ajudar a promover a saúde física e mental dos profissionais.

Além do plano de saúde, outras opções de benefícios corporativos podem ser oferecidas para promover a saúde mental dos colaboradores, como:

  • Consultas com psicólogos e terapeutas;
  • Sessões de meditação e yoga;
  • Palestras sobre saúde mental;
  • Workshops sobre habilidades de gestão de estresse;
  • Horários flexíveis;
  • Trabalho remoto;
  • Tempo livre remunerado para ajudar os colaboradores a cuidar de sua saúde mental e encontrar um equilíbrio entre vida pessoal e trabalho;
  • Entre outros.

É importante lembrar que o objetivo principal desses benefícios é promover a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores, e não apenas melhorar a imagem da empresa ou atrair novos talentos.

Além disso, é importante que a empresa demonstre seu compromisso em promover a saúde mental dos colaboradores, divulgando os benefícios oferecidos e incentivando sua utilização.

A comunicação interna pode ajudar a conscientizar a equipe sobre a ifmportância da saúde mental e dos recursos disponíveis para ajudá-los.

4. Pratique ESG nas empresas

Pratique ESG nas empresas

O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório intitulado “Who Cares Wins”. Uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) com o intuito de determinar critérios e encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade sociais e ambientais.

Entenda a sigla:

  • E: Enviroment (meio ambiente);
  • S: Social (relativo ao bem-estar dos colaboradores e questões sociais da comunidade);
  • G: Governance (governança).

Investir em ESG nas empresas é incentivar:

  • Cuidados com a gestão de resíduos, poluição do ar e água;
  • Posicionamento da empresa sobre mudanças climáticas e desmatamento;
  • Uso de fontes de energia renováveis;
  • Diversidade e inclusão;
  • Posicionamento da empresa em relação aos direitos humanos;
  • Bem-estar no trabalho;
  • Segurança no ambiente de trabalho;
  • Questões trabalhistas;
  • Benefícios e vantagens oferecidas aos colaboradores;
  • Cultura organizacional;
  • Transparência financeira;
  • Ética e práticas anticorrupção;
  • Gestão de riscos;
  • Segurança de informações e transações;
  • Entre outros.

Além disso, cuidar da saúde mental dos colaboradores está diretamente ligada ao S da sigla ESG.

Em poucas palavras: o objetivo do ESG é óbvio: é preciso focar na consciência ambiental e social para que a empresa cresça em seus aspectos econômicos.

Obviamente tal consciência está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento de um bom líder.

5. Conte com plataformas especializadas em bem-estar para empresas

Conte com plataformas especializadas em bem-estar para empresas

Contar com plataformas especializadas em bem-estar para empresas pode ser uma ótima estratégia para promover a saúde mental dos colaboradores.

Essas plataformas podem oferecer serviços como:

  • Acompanhamento terapêutico online;
  • Terapia para bem-estar em grupo;
  • Palestras sobre temas relacionados à saúde mental;
  • Mapeamento da saúde mental dos colaboradores;
  • Entre outros.

Além disso, as plataformas especializadas em bem-estar para empresas geralmente contam com ferramentas tecnológicas para ajudar na gestão e monitoramento do programa de saúde mental.

Com essas ferramentas, é possível coletar dados e avaliar o impacto das ações de promoção da saúde mental dos colaboradores.

É importante que a plataforma ofereça suporte e treinamento para a equipe da empresa, de forma que ela possa utilizar a plataforma de maneira eficaz e maximizar os benefícios para os colaboradores.

Ao contar com uma plataforma especializada em bem-estar para empresas, a organização pode oferecer aos seus colaboradores um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor, além de aumentar a produtividade e reduzir o absenteísmo por motivos de saúde mental.

O valor da saúde mental para as empresas e vidas (ROI)

O valor da saúde mental para as empresas e vidas (ROI)

Foto: Media_photos – Envato

Segundo pesquisa da Harvard Business Review: no caso de um colaborador que ganha cerca de R$2 mil, por exemplo, o presenteísmo (= colaborador presente, mas improdutivo) gera um custo de R$21 mil por ano. Se for um cargo mais alto, o curso do afastamento aumenta!

As perdas anuais por queda de produtividade dos colaboradores por causa da saúde mental tem impacto direto na economia mundial. As perdas, por ano, no mundo, giram em torno de US$ 2,5 trilhões e US$ 8,5 trilhões.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, quando um colaborador apresenta um quadro de depressão pode ter problemas na atenção, memória, tomada de decisão e capacidade de planejamento.

A produtividade e bem-estar dos funcionários e a produtividade da empresa estão intimamente relacionados. É possível medir isso em números?

Ou seja: é possível saber quanto uma empresa pode esperar de retorno positivo quando investe na saúde mental de seus profissionais? 

De acordo com a Harvard Business Review, o ROI de saúde mental nas empresas é 3,68 e chega a 6,3 nos cargos de gestão.

Resumindo: para cada R$ 1 investido, a empresa pode esperar o retorno de R$ 3,68. Empresas que investem em saúde mental são mais prósperas!

Outro dado da OMS também aponta que cada euro gasto em saúde mental equivale a retorno de quatro euros.

Já uma pesquisa realizada em 2021 no Reino Unido pela Deloitte, mostrou que cada libra investida no cuidado com a saúde mental dos funcionários se traduz, em média, em 5 libras de retorno financeiro (ROI) para o negócio.

O estudo também revelou que o cuidado proativo traz um ROI mais alto (5,1 libras), do que o cuidado reativo (3,4 libras). Ou seja, agir apenas quando o colaborador já está com um problema mais grave é essencial. Mas agir de forma preventiva é mais eficaz!

Empresas que investem em saúde mental são mais prósperas!

Como defender um projeto de saúde mental no trabalho para a diretoria

Como defender um projeto de saúde mental no trabalho para a diretoria

Foto: Pressmaster – Envato

Ao apresentar um projeto de saúde mental para a diretoria, é importante destacar a importância desse tema para o quadro colaborativo da empresa, que é o maior patrimônio da organização. Para isso, o RH deve levar em conta o pré-projeto sobre saúde mental, justificativa de saúde mental e a metodologia de saúde mental para empresas.

É fundamental mostrar que investir em saúde mental não é um gasto, mas sim um investimento que trará um retorno significativo em termos de produtividade, motivação e engajamento dos colaboradores.

Para justificar o investimento em saúde mental é possível apresentar dados que comprovem a relação entre saúde mental e desempenho no trabalho, como a redução de custos para a empresa, diminuição de absenteísmo e presenteísmo, aumento da satisfação e retenção dos colaboradores, entre outros.

Quanto às ações que podem ser implementadas no projeto de saúde mental, é importante mencionar que elas devem ser personalizadas de acordo com as necessidades mapeadas dos colaboradores. Algumas opções que podem ser consideradas são:

  • Realizar uma pesquisa com seus colaboradores para levantar necessidades deles sobre benefícios;
  • Procurar parceiros que possam fazer parte do processo que você não domina;
  • Envolver sempre um decisor, ao menos, nas calls, com estes potenciais parceiros, para que eles possam avaliar os melhores na visão da gerência, evitando telefone sem fio;
  • Incentivar a prática de exercícios físicos;
  • Promover workshops e palestras sobre saúde mental;
  • Disponibilizar serviços de apoio terapêutico;
  • Oferecer horários flexíveis de trabalho;
  • Entre outros.

Na hora de apresentar para para os decisores:

  • Economize tempo utilizando o material enviado pelos parceiros quando for apresentar para diretoria (apresentações de slides, cases de sucesso e vídeos de demonstração são muito bem-vindos!);
  • Inicie a apresentação com dados, sejam da pesquisa realizada internamente ou dados de mercado para embasamento;
  • Deixe claro qual é o problema ou desafio que a empresa passa e cite exemplos reais, sem necessariamente citar nomes;
  • Apresente as soluções encontradas, seus prós e contras, e indique qual você avalia como mais adequada;
  • Para suportar seu ponto de vista, use prova social: mostre cases de sucesso e depoimentos de outros gerentes, diretores ou CEOs que são clientes e recomendam.

Na hora de falar sobre orçamento:

  • Apresente o valor como investimento, e não como custo: faça um comparativo com o custo que a baixa saúde mental está gerando para a empresa com produtividade, turnover, afastamentos e sinistralidade. Segundo pesquisa desenvolvida pelo Guia da Alma, este prejuízo é de em média R$100/vida/mês;
  • Receba o feedback da diretoria: é provável que ele traga dúvidas ou objeções. Esteja preparada para negociar alternativas para conseguir o orçamento. Provavelmente você também ouvirá uma objeção de prioridades, mas os dados que você apresentou na argumentação deixam evidente que saúde mental deve se tornar a maior prioridade, então reforce o apresentado;
  • Se a diretoria precisar de mais tempo para avaliar, isso faz parte. Combine uma data para retomar o assunto. Neste meio tempo, envie algum material complementar do parceiro para a diretoria ter mais informações baseando a decisão. Não deixe esfriar, mantenha o assunto vivo! Afinal, é muito melhor encontrar uma solução agora do que lidar com um susto lá na frente, com casos de burnout e demissões por “não aguentar mais“, você sabe.

Em resumo: é fundamental apresentar um projeto de saúde mental embasado em dados e evidências, que demonstrem a relevância do tema para a empresa e seus colaboradores e que esteja alinhado com as necessidades da equipe, contemplando ações que promovam o bem-estar e a qualidade de vida do quadro de funcionários.

Tenha um parceiro de confiança para implementar um projeto de saúde mental na sua empresa!

Tenha um parceiro de confiança para implementar um projeto de saúde mental na sua empresa!

Foto: Rawpixel – Envato

Tendo em vista que a saúde mental se tornou um tema prioritário, as empresas estão investindo cada vez mais em benefícios de bem-estar, e para isso acontecer de forma responsável, é preciso atentar-se à saúde mental no trabalho.

Os próprios colaboradores afirmam:

  • 77% dizem que pensam em deixar uma empresa que não prioriza o bem-estar (Gympass);
  • 92% dos brasileiros priorizam empresas que oferecem algum tipo de serviço ou programa voltado às questões de saúde mental (Global Learner Survey – Pearson).

Nesse cenário, oferecer benefícios de saúde mental para empresas e colaboradores tornou-se símbolo de boa reputação, retenção e sustentabilidade corporativa.

E plataformas de terapia online estão entre os benefícios corporativos mais requisitados!

No Guia da Alma, os colaboradores têm acesso a uma plataforma de terapias complementares única.

Técnicas como meditação, yoga e programação neurolinguística têm se mostrado cada vez mais eficazes para a melhoria do bem-estar e performance.

Além da plataforma de terapia online, os planos para empresas também contam com:

  • Mapeamento de saúde mental na equipe de colaboradores;
  • Terapias para saúde mental;
  • Dados de adesão para o RH;
  • Práticas e palestras ao vivo.

Com foco em saúde preventiva, o Guia da Alma ajuda RHs e empresas com vários benefícios conectados em um único lugar, de forma online, ideal para empresas remotas ou híbridas.

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Fundador e CEO do Guia da Alma. Especialista em Saúde Mental corporativa. Especialista em Terapias Complementares. Palestrante e Instrutor de Meditação Mindfulness para Empresas.

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