Sagrado feminino: 10 livros para se aprofundar!

Leituras para abrir caminhos e permitir a reconexão com a sua Deusa Interior.
mulher em sagrado feminino livros
Mais terapias de Conteúdo Guia da Alma
5/5 - (2 votos)

No mês da mulher, o Guia da Alma separou uma lista com 10 livros para você se reconectar com o Sagrado Feminino!

Sou Maria Pepe, content manager Guia da Alma. Boa leitura e reflexão! 🧡

Ps. Cuide de você, acessando as Terapias Holísticas para Saúde Mental do Guia da Alma!


 1. Mulheres que correm com os lobos (Clarissa Pinkola Estés)

imagem de Mulheres que correm com os lobos (Clarissa Pinkola Estés)

Clássico dos estudos sobre o Sagrado Feminino, este livro, escrito pela analista junguiana Clarissa Pinkola Estés, ficou durante um ano na lista de mais vendidos dos Estados Unidos e continua sendo um queridinho aqui no Brasil.

O livro busca desconstruir 19 mitos, lendas e contos de fadas já consagrados, como a história do patinho feio e Barba Azul, por exemplo.

A partir das metáforas exemplificadas nas histórias, Estés ressignifica a figura feminina metamorfoseada a partir das florestas virgens e animais silvestres, onde os ciclos naturais femininos foram transformados à força em ritmos artificiais para agradar os outros.

Contudo, segundo a autora, tal energia vital feminina pode ser restaurada a partir de escavações psíquico-arqueológicas nas ruínas do mundo subterrâneo, para que a corajosa loba que vive em cada mulher possa ser despertada.

“Não importa a cultura pela qual a mulher seja influenciada, ela compreende as palavras mulher e selvagem, intuitivamente.

Quando as mulheres ouvem essas palavras, uma lembrança muito antiga é acionada, voltando a ter vida.

Trata-se da lembrança do nosso parentesco absoluto, inegável e irrevogável com o feminino selvagem, um relacionamento que pode ter se tornado espectral pela negligência, que pode ter sido soterrado pelo excesso de domesticação, proscrito pela cultura que nos cerca ou simplesmente não ser mais compreendido.

Podemos ter-nos esquecido do seu nome, podemos não atender quando ela chama o nosso; mas, na nossa medula, nós a conhecemos e sentimos sua falta.

Sabemos que ela nos pertence; bem como nós a ela.”

(Clarissa Pinkola Estés)

2. As Deusas e a Mulher (Jean Shinoda Bolen)

imagem de As Deusas e a Mulher (Jean Shinoda Bolen)

A partir dos preceitos de Jung, a escritora Jean Shinoda Bolen mistura mitologia com psicologia para entender mais sobre a mulher, num aspecto que comporta sua vida íntima, comportamentos e ação no mundo.

Ao comparar as antigas deusas com os padrões da psique da mulher, Bolen determina os padrões que criam as diferenças entre as mulheres e busca traçar um comparativo para compreender a ação e inter-relação dessas figuras com a contemporaneidade.

As deusas comparadas com a psicologia feminina, no livro, são:

  • Hera;
  • Deméter;
  • Perséfone;
  • Athena;
  • Ártemis;
  • Héstia;
  • Afrodite.

“(…) Há muitas deusas numa determinada mulher, e quanto mais complicada ela for, tanto mais provável é que muitas deusas estejam atuando nela.

O que é realização para uma parte dela pode não ter sentido para uma outra parte.

O conhecimento das deusas proporciona às mulheres um meio de conhecerem a si próprias, conhecerem seus relacionamentos com homens e mulheres, com seus pais, namorados e filhos.

Esses padrões de deusa oferecem também insight para aquilo que é motivador e até mesmo compulsivo, frustrante ou satisfatório para algumas mulheres e não para outras.”

(Jean Shinoda Bolen)

Leia também:

3. A ciranda das mulheres sábias (Clarissa Pinkola Estés)

imagem de A ciranda das mulheres sábias (Clarissa Pinkola Estés)

Mais um livro escrito por Clarissa Pinkola Estés, considerado, também, um clássico dos estudos acerca do Sagrado Feminino.

A autora, a partir da reflexão da sabedoria de mulheres mais sábias e com mais vivência, reverencia a maturidade feminina, com uma linguagem metafórica, parecida com as antigas histórias contadas de mães para filhas, antigamente.

Estés, utilizando a representação simbólica contida nas avós, passeando pelas matriarcas da mitologia às avós dos contos de fadas, chega nas avós de suas tradições familiares, retratando a sua própria ancestralidade.

“Nunca subestime a resistência da velha sábia.

Apesar de ser arrasada ou tratada injustamente, ela tem outro eu, um eu primordial, radiante e incorruptível, por baixo do eu que sofre o ataque – um eu iluminado que permanece incólume para sempre.

Está comprovado que a velha sábia tem uma envergadura de asas de seis metros, escondida por baixo do casaco, e uma floresta toda dobrada no seu bolso fundo.

Decerto, podem-se encontrar debaixo da sua cama pantufas de sete léguas de lamê dourado.

E através de seus óculos, quase tudo que pode ser visto há de ser visto.

O tapetinho diante de sua lareira pode realmente ser um tapete mágico.

Quando aberto, é provável que seu xale tenha a capacidade de acionar os cães do inferno ou então de invocar a mais estrelada das noites.”

(Clarissa Pinkola Estés)

Você também pode gostar desse artigo:

4. Círculos Sagrados para Mulheres Contemporâneas (Mirella Faur)

imagem de Círculos Sagrados para Mulheres Contemporâneas (Mirella Faur)

Abarcando as vivências individuais da escritora, este livro fala sobre círculos femininos, trazendo informações preciosas sobre como criá-los, geri-los e mantê-los.

Conduzir um círculo de Sagrado Feminino é realmente uma tarefa pra lá de especial, e neste livro são abordados pontos importantes, como o jeito de montar o altar, até a Deusa, que deve ser reverenciada a cada lua cheia.

“A Deusa é a Grande Mãe, cósmica, celeste, telúrica, e ctônica, que dá e tira a vida, eterna Criadora, mas também Ceifadora e Regeneradora, a Tecelã Divina, que entrelaça e conduz todas as forças da Terra e do Cosmos.”

(Mirella Faur)

5. Lua Vermelha (Miranda Gray)

imagem de Lua Vermelha (Miranda Gray)

Neste livro, Miranda Gray busca trazer elucidações de como as mulheres modernas podem voltar a se conectar com sua natureza cíclica, em todos os aspectos da feminilidade.

São expostos, também, métodos e exercícios práticos baseados nos arquétipos da menstruação e da feminilidade a partir de mitos, lendas e contos de fadas, para impulsionar a criatividade e natural sexualidade da mulher moderna.

Com uma linguagem simples, a autora traça uma busca de reconexão com os ciclos da natureza. Vale a pena!

Buscando traçar uma reconexão com o Sagrado Feminino?

6. Vagina: uma biografia (Naomi Wolf)

imagem de Vagina: uma biografia (Naomi Wolf)

Neste livro, Naomi Wolf busca trazer uma reformulação acerca da concepção da vagina: entendendo esse órgão para além de sua função básica, a autora o materializa como um componente intrínseco do cérebro feminino, pautando sua escrita em descobertas científicas.

O poder envolto à vagina existe há milhares de anos, o que dá bastante material para Wolf iniciar seus estudos, trazendo, também, técnicas do tantra e histórias pessoais.

7. Deixe nascer a sua Deusa (Michele Martini)

imagem de Deixe nascer a sua Deusa (Michele Martini)

Trazendo importantes temas, como conquista da autonomia, aceitação do sagrado e sabedoria em transcender aspectos inferiores ao aspecto de Deusa, este livro traz uma reflexão acerca da possibilidade de alcance do nível sagrado, apenas com a leitura do tema de cada capítulo.

Outro tema abordado, também, é o equilíbrio entre os pólos energéticos ying e yang, o que possibilita uma compreensão acerca do equilíbrio do mundo por uma visão de gênero e sexualidade.

Leia também:

8. O mito da beleza (Naomi Wolf)

imagem de O mito da beleza (Naomi Wolf)

Mais um clássico do Sagrado Feminino, este livro aborda um tema importantíssimo: como o culto à beleza e juventude da mulher foi (e é) estimulado pelo patriarcado para controle social.

A partir disso, a autora reflete sobre essa temática ao longo das décadas, e como isso interfere de forma ruidosa e opressora na visão da mulher no lar, no trabalho, na literatura, na mídia e suas relações interpessoais.

“Poderoso […] Nenhum trabalho […] retratou tão honestamente o conflito de mulheres competentes que são emocional e fisicamente torturadas pela necessidade de parecerem estrelas de cinema.”

(The New York Times)

Confira também:

9. Codependência nunca mais (Melody Beattie)

imagem de Codependência nunca mais (Melody Beattie)

Nesta obra especial sobre codependência nos afetos, Melody Beattie, a partir de uma linguagem simples e acessível, retrata a codependência como uma condição emocional ou padrão de comportamento disfuncional presente em indivíduos vítimas de situações de opressão.

Historicamente, a busca por cuidar do outro é muito presente nas vivências femininas, o que acaba tornando-se um gatilho principal para tal comportamento.

A partir das suas vivências pessoais dentro de um relacionamento conturbado, a autora fala sobre as consequências desse comportamento em sua vida, como:

  • Dificuldade de expressar sentimentos;
  • Incapacidade de discussão direta de problemas;
  • Impossibilidade de construção de relações saudáveis.

Forte e necessário!

10. A mulher realizada (Miranda Gray)

imagem de A mulher realizada (Miranda Gray)

Neste livro, Miranda Gray utiliza o ciclo menstrual feminino como um recurso prático para cultivar o bem-estar, sucesso profissional e realização de objetivos de vida.

Trazendo um plano diário de atividades práticas relacionadas aos Períodos Ideais, este livro te ajudará a se tornar uma mulher mais poderosa, em todos os campos de vida que você desejar, tendo em vista que o ciclo menstrual pode sim favorecer o processo criativo e de produtividade ao longo do mês.


Gostou das dicas de livros sobre Sagrado Feminino? Compartilhe! 🙂

E cuide de você:

5/5 - (2 votos)