Como praticar Yoga fora do tapetinho? Descubra 4 maneiras!
Muitas pessoas ampliam suas consciências ao longo de suas vidas de diversas maneiras, algumas aprendem como praticar Yoga e aplicam no dia a dia, outras aplicam mesmo sem praticar fisicamente. Somos mais de 7 bilhões e é natural que cada pessoa encontre sentido de maneiras diferentes, não é?
Aquela história de ter que viajar até os Himalaias para encontrar com verdadeiros mestres já não é algo crucial, embora por muito tempo fosse necessário.
Hoje, encontramos muitos mestres escondidos por trás de rostos jovens, maduros, homens e mulheres de diversas classes sociais, com ou sem formação acadêmica, mas que têm muito a nos ensinar.
São pessoas que nos ensinam muito e vivem uma vida de propósito. Podemos citar, por exemplo:
- Eckhart Tolle, autor do livro O Poder do Agora
- O espírita e autor de diversas obras e filantropo, Divaldo Franco
- O médico e escritor das Sete Leis Espirituais do Sucesso, Deepak Chopra
Desconheço se algum deles pratica ou já praticou Yoga. No entanto, saber como praticar Yoga nos conecta com essa maestria de si mesmo.
Isto é, há pessoas que vivem como iogues sem ter pisado num tapetinho.
Hoje vamos entender como podemos usar a sabedoria do Yoga na vida diária, mesmo que você não frequente studio de Yoga e desconheça posturas. E então, como praticar Yoga fora do tapetinho?
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Índice
1. Filosofia do Yoga
O Yoga é um estilo de vida uma filosofia prática de conexão do indivíduo com si mesmo. Além dos mats (tapetes de yoga), ela pode ser vivenciada de diversas maneiras.
Já falei aqui em outros artigos sobre as Partes do Yoga de Patanjali, que falam sobre atitudes rotineiras, tanto em sociedade, como internas para uma vida de plenitude.
Se você ainda não viu, confira como praticar Yoga através de sua filosofia de vida:
- Yamas e Niyamas: preceitos éticos e morais do Yoga;
- Ásanas e Pranayamas: posturas físicas e exercícios respiratórios para equilibrar corpo e mente;
- Prathyahara: controle e abstração;
- Dharana, Dhyana e Samadhi: concentração, contemplação e iluminação.
2. Conexão com o corpo
As pessoas que praticam atividades físicas têm uma conexão maior com seus corpos e mesmo que todos saibam o quão importante seja cuidarmos do corpo e colocá-lo em movimento, muitas vezes é desafiante introduzir esse hábito.
Mas, a conexão com nosso corpo é algo prioritário no mundo do Yoga.
Vivemos conectados na internet e antes disso passamos pelo menos 12 anos na escola, onde somos exigidos intelectualmente cada vez mais ao longo dos anos.
A mente e o intelecto acabam por serem priorizados, de modo que o corpo fica em segundo plano. Somos exigidos a buscar certificados e formações para mostrar que temos algo a oferecer.
O equilíbrio nos cuidados com o intelecto e o corpo são sinal de uma pessoa inteira, que não apenas vive do pescoço pra cima. Ela valoriza o instrumento que lhe foi emprestado para viver essa jornada chamada vida.
Além disso, quando aprendemos a ouvir nosso corpo, podemos tomar melhores decisões porque o corpo expressa nossos sentimentos.
Por exemplo, ao pensar numa situação futura ou uma oportunidade, seu corpo se fecha ou se expande, seu rosto fica leve ou tenso? Preste mais atenção, pois seu corpo está constantemente conversando com você. Algumas pessoas só percebem quando ele “grita” com alguma doença.
A atenção na nossa respiração vem sendo mais valorizada ultimamente por terapeutas e profissionais da saúde. Algo tão singelo como respirar é negligenciado por todas as pessoas. Nem percebemos que a respiração superficial e rápida gera um estado mental confuso e estressado.
Além dos alimentos e bebidas que ingerimos, nosso corpo se alimenta de oxigênio e, mais sutilmente, de prana (energia vital). Se a pessoa não respira com todo o potencial que seu corpo possui para isso, ela tem uma vida limitada ao seu próprio padrão respiratório, que na maioria das pessoas é pobre.
Por isso, vale a pena conhecer técnicas que ensinem uma respiração que utiliza mais amplamente os pulmões como:
- Yoga
- Pilates
- Mindfulness
- entre outras!
Uma respiração que nutra e dê energia física e mental. Após aprender a respirar de verdade, utilize ela ao longo do seu dia quando perceber que a mente está cansada ou confusa.
É urgente conectarmos com o corpo e confiar nele e assim desenvolvermos a intuição, que não precisa da mente para fluir.
Para haver sentido em se exercitar e zelar pelo corpo, pode ser necessário dar um novo sentido às atividades físicas. Pois elas não servem para a estética somente, não servem para atrair o sexo oposto ou mostrar-se nas mídias sociais.
O corpo não é um troféu, e sim uma ferramenta fantástica de conexão consigo e com a intuição.
3. Exercitar a Concentração
Se você consegue se manter concentrado por algumas horas em algo durante a semana e isso é gostoso e leve, isso é como praticar yoga, e muito parecido com meditação. Pode-se até arriscar em dizer que você está em estado meditativo.
Tem gente que consegue se concentrar costurando, outros pintando, outros cozinhando. Há quem goste de jogar cartas e outros, praticar um esporte mais intenso.
O foco num ponto central por um período de tempo é benéfico para a saúde mental. Mas claro, respeitando os limites pessoais.
Você já percebeu como é desafiante hoje em dia nos fixarmos num único ponto? E como fica nublada nossa mente e ficamos improdutivos quando estamos assim?
O excesso de informação e as mídias sociais são ótimas aliadas, quando usadas com limites. Ao gastarmos o tempo pulando de notícia em notícia, em foto em foto nas mídias sociais, apenas gastamos energia mental.
Ter algo mais palpável para se concentrar, seja um hobby ou trabalho artístico é libertador nesses tempos em que somos atraídos constantemente por informação excessiva que muitas vezes aguçam apenas a nossa curiosidade e colocam lá embaixo a autoestima, como mostra o documentário Dilema das Redes no Netflix.
A concentração auxilia na clareza mental, no discernimento e na percepção. Com a mente concentrada, tomamos melhores decisões e desfrutamos do momento presente sem ansiedade.
Os esportes, a meditação e as artes são ótimos aliados para a concentração fora do tapetinho de yoga.
4. Subjetividade e objetividade
Especialistas da metafísica, física quântica e do Tantra Yoga falam que o mundo objetivo de cada pessoa é um reflexo de seu interior.
Você já deve ter ouvido a expressão de que “tudo começa dentro da gente”. Aí é que entra aquela história dos pensamentos positivos, no qual o “como” fazer tudo em sua vida vale mais do que “quantas vezes” e “onde”.
A percepção interna diante da vida, tanto em situações boas como nos desafios é algo relevante para nós, seres humanos, se quisermos ser felizes.
Como disse anteriormente, se não sabe ainda como praticar yoga, não gosta de fazer exercícios, se não sabe com o que se concentrar, se respira superficialmente, se apenas mantém atividades intelectuais e não cuida do corpo, tudo isso só será mudado se tiver um pensamento, uma motivação interna que faça sentido mais profundo.
Como falei lá no início do texto, são mais de 7 bilhões e nem todos terão a mesma motivação para as mesmas atividades, mas cada pessoa necessita viver uma vida com sentido e quanto mais puro, claro, ordenado internamente, mais a realidade desta pessoa se mostrará desta forma.
Conecte-se e cuide do seu corpo, respire com o potencial que você nem sabe que tem, encontre um hobby para se concentrar sem estresse. Aprenda a como praticar Yoga dia a dia: viva uma vida de Yoga, mesmo sem conhecer essa tradição milenar.
A vida pode ser ainda melhor com pouco, ache o sentido das coisas em você, afinal, o mapa já está aí dentro!
Pratique Yoga!
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