Inteligência emocional para líderes e empreendedores: 4 dicas!
No turbilhão de responsabilidades que permeiam a vida de líderes, empreendedores e CEOs, a inteligência emocional emerge como um recurso poderoso.
Esses visionários e condutores de negócios enfrentam inúmeras decisões, pressões e desafios que transcendem a esfera técnica e adentram o território das emoções e relacionamentos.
Neste artigo, exploraremos quatro dicas fundamentais para aprimorar a inteligência emocional, proporcionando a esses líderes as habilidades necessárias para triunfar em meio à complexidade do mundo dos negócios.
Descubra como o domínio das emoções pode não apenas fortalecer suas lideranças, mas também abrir caminhos para o sucesso duradouro.
Sou Rodrigo Roncaglio, CEO do Guia da Alma: plataforma de saúde mental para empresas e pessoas. Boa leitura!
Índice
O que é inteligência emocional e quais os seus pilares?
Segundo os psicólogos Peter Salovey e John Mayer, a inteligência emocional é
“a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros”.
Segundo Daniel Goleman, pai da Inteligência Emocional, existem 5 pilares para o amadurecimento das emoções.
Esses pilares se erguem como fundamentos sólidos, essenciais para nosso bem-estar e sucesso, ao lado de nossas habilidades técnicas.
Vamos explorá-los mais a fundo e entender como eles podem ser cultivados e aprimorados:
- Autoconhecimento: a chave para iniciar essa jornada é a capacidade de examinar profundamente nossas próprias emoções e as reações que desencadeiam em resposta aos estímulos que enfrentamos. Escrever nossos sentimentos e ações em papel, seguido de reflexão profunda, é um ponto de partida valioso;
- Saber lidar com emoções: a vida nos coloca frequentemente em situações estressantes. Nesses momentos, é crucial manter a calma e evitar ser consumido pelo estresse. Estratégias como exercícios de respiração podem ajudar a evitar crises de ansiedade, permitindo uma resposta mais equilibrada;
- Motivação: acreditar que tudo é possível é uma atitude fundamental, desde que persigamos nossos objetivos de maneira consciente e respeitosa com os outros. O primeiro passo é aprender a reconhecer nossos próprios impulsos emocionais e avaliar como nos sentimos, antes de decidir como agir;
- Empatia: a capacidade de reconhecer e compreender as emoções dos outros é o cerne da empatia. Ao nos colocarmos no lugar do próximo e entender suas perspectivas, nos tornamos mais abertos e sensíveis, fortalecendo nossas conexões com os outros;
- Relacionamento: cultivar relacionamentos saudáveis, onde somos capazes de gerenciar nossas próprias emoções e entender as emoções dos outros, é outro pilar crucial da inteligência emocional. Essa habilidade pode criar um ambiente positivo ao nosso redor, elevando não apenas nossa própria qualidade de vida, mas também influenciando positivamente aqueles que nos cercam.
Essa sinergia entre habilidades técnicas e inteligência emocional é fundamental, pois ajuda a criar profissionais e indivíduos mais completos, capazes de enfrentar desafios complexos e interagir harmoniosamente com os demais.
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Os principais desafios na rotina dos líderes, empreendedores e CEOs
- Ambiente competitivo: para líderes com espírito empreendedor, o ambiente competitivo é uma fonte constante de desafios. A pressão para superar a concorrência, manter ou conquistar fatias de mercado, e inovar constantemente é exaustiva. Além disso, a natureza competitiva muitas vezes exige tomadas de decisão rápidas e estratégias de longo prazo, o que pode ser altamente estressante;
- Constantes mudanças: a volatilidade do mercado e a rápida evolução da tecnologia tornam as constantes mudanças um desafio permanente. Líderes e empreendedores precisam se adaptar continuamente, ajustar estratégias e operações, o que pode ser desgastante. O medo do desconhecido e a necessidade de antecipar tendências são obstáculos importantes nesse contexto;
- Pressão por resultados: a pressão por alcançar metas e resultados é uma constante na vida de líderes, empreendedores e CEOs. Eles são responsáveis por atingir objetivos financeiros, de crescimento e de desempenho, o que pode levar a altos níveis de estresse e ansiedade. A cobrança por resultados imediatos, especialmente em startups e empresas em crescimento, pode ser avassaladora;
- Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: para muitos líderes, empreendedores e CEOs, manter um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal é um desafio constante. As demandas da posição frequentemente invadem o tempo pessoal, levando a uma sensação de sobrecarga e impactando negativamente a qualidade de vida. Encontrar tempo para a família, saúde e lazer pode ser uma luta constante;
- Gestão de conflitos internos e externos: a gestão de conflitos é uma tarefa complexa para líderes, empreendedores e CEOs. Eles precisam lidar com divergências entre membros da equipe, disputas com parceiros de negócios e até mesmo tensões com acionistas. Além disso, a exposição pública e a concorrência feroz podem resultar em conflitos externos que requerem habilidades de resolução de conflitos e gestão de crise.
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Como a inteligência emocional pode ajudar a rotina da liderança?
- Autoconhecimento: líderes que têm uma compreensão profunda de suas próprias emoções, forças e fraquezas são mais eficazes. Eles podem tomar decisões mais alinhadas com seus valores, ajustar seu comportamento de acordo com as situações e reconhecer quando precisam de apoio ou desenvolvimento. O autoconhecimento também é fundamental para construir autoconfiança e autoestima, dois pilares importantes da liderança;
- Gestão de estresse e pressão: líderes frequentemente enfrentam altos níveis de estresse e pressão, especialmente em ambientes competitivos. A inteligência emocional permite que eles reconheçam e controlem suas emoções em momentos de tensão. A capacidade de gerenciar o estresse de forma eficaz, através de técnicas como a respiração profunda e a resolução de problemas, ajuda a manter a clareza mental e a tomar decisões mais ponderadas em situações de alta pressão;
- Comunicação empática: a empatia, uma habilidade chave da inteligência emocional, é fundamental para a comunicação eficaz. Líderes que são capazes de entender as emoções e perspectivas de seus colaboradores, colegas e partes interessadas podem se comunicar de maneira mais persuasiva e construtiva. Isso leva a relacionamentos mais sólidos e colaborativos, o que é essencial para a liderança bem-sucedida;
- Liderança inspiradora: líderes emocionalmente inteligentes são capazes de criar um ambiente positivo e motivador. Eles sabem como reconhecer e recompensar as conquistas da equipe, bem como inspirar e motivar os membros da equipe com empatia e autenticidade. A capacidade de se conectar emocionalmente com a equipe ajuda a estabelecer metas compartilhadas e a impulsionar o desempenho;
- Resolução de conflitos: conflitos são inevitáveis em ambientes de trabalho. A inteligência emocional ajuda os líderes a gerenciar conflitos de forma construtiva. Eles são capazes de ouvir atentamente, entender as perspectivas envolvidas e encontrar soluções que satisfaçam as necessidades de todas as partes. Além disso, a autoconsciência os ajuda a reconhecer quando suas próprias emoções podem estar afetando negativamente a situação e a tomar medidas para lidar com isso.
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4 dicas para desenvolver inteligência emocional
Como desenvolver inteligência emocional? O psicólogo Tomas Chamorro-Premuzic oferece 5 passos essenciais!
Primeiramente, é crucial transformar o autoengano em autoconsciência, o que envolve o reconhecimento honesto de nossas virtudes e fraquezas, aceitando feedbacks construtivos e buscando autoconhecimento por meio de testes de personalidade.
- Como está a saúde da sua empresa? Descubra no Teste: Nota de Saúde Mental nas Empresas
Em seguida, é necessário redirecionar o foco de nós mesmos para os outros, abraçando a perspectiva alheia e compreendendo que muitas vezes não existe um absoluto certo ou errado.
Outro passo significativo é agir de modo a tornar a convivência gratificante, adotando posturas mais cooperativas, amigáveis, confiantes e altruístas nas interações com os demais.
Para evitar explosões emocionais indesejadas, é fundamental buscar táticas que elevem nossa consciência emocional, permitindo-nos evitar a exposição excessiva de nossos sentimentos, mantendo, assim, o controle.
Por fim, é relevante demonstrar humildade, mantendo um equilíbrio entre a assertividade e a modéstia, apresentando autoconfiança na medida adequada.
Esses passos não apenas impulsionam o desenvolvimento da inteligência emocional, mas também conferem um senso de sofisticação e equilíbrio às nossas relações interpessoais e ao nosso autoconhecimento.
Confira mais 4 dicas especiais para líderes e CEOs:
1. Pratique empatia
Segundo levantamento do Science Alert, o Brasil é o 51º no ranking de capacidade empática de seus habitantes, em uma lista com 63 países.
Para desenvolver inteligência emocional, é preciso trabalhar a empatia.
Cada pessoa traz consigo uma história única e enfrenta circunstâncias que podem ser muito diferentes das suas.
Antes de emitir julgamentos críticos, é importante considerar como você pode contribuir positivamente para o bem-estar dessa pessoa ou oferecer palavras de encorajamento.
Desenvolver empatia também traz consigo uma série de vantagens, incluindo a capacidade de estabelecer conexões mais profundas com os outros, a redução do estresse e uma melhoria nas relações interpessoais.
Para adotar esse comportamento, basta se colocar no lugar do próximo e tentar compreender as perspectivas de ambas as partes.
Quando essa habilidade é aplicada à gestão de negócios, ela pode ser um recurso valioso para evitar conflitos e manter uma equipe coesa e harmoniosa.
2. Invista em autoconhecimento
Já refletiu sobre como você reage diante de diferentes circunstâncias?
Vamos considerar um cenário no qual algo significativo ocorreu em sua pequena empresa ou no ambiente de trabalho: pense em uma situação real. Como você se comportou nesse contexto?
O passo inicial para dominar seus impulsos e evitar explosões emocionais, como indicado por um dos princípios de Tomas Chamorro-Premuzic, é adquirir autoconhecimento.
Comece a documentar as situações que se desenrolam em seu cotidiano e suas respostas a elas, pode ser por meio de escrita terapêutica.
Isso pode ser feito em um caderno, no aplicativo de notas do seu celular ou em qualquer lugar de sua preferência.
Conforme o tempo passa, você notará padrões de comportamento.
Cada um de nós possui fraquezas e pontos fortes. Identificar essas características é o ponto de partida essencial rumo à inteligência emocional.
Essa consciência ajuda a reconhecer onde você se destaca e a se posicionar de acordo com suas aptidões, permitindo que outros lidem com áreas nas quais são mais competentes.
Aprenda a reconhecer seus padrões de comportamento em diferentes situações, compreendendo seus momentos de serenidade, ansiedade e até indiferença.
Converse com pessoas próximas que possam identificar suas virtudes e deficiências, e pergunte se elas o considerariam para auxiliar na solução de problemas específicos.
A terapia pode ser uma grande aliada para o autoconhecimento e domínio das emoções.
3. Mostre suas vulnerabilidades
A vulnerabilidade é um traço que traz humanidade à imagem do líder.
Reconhecer que não se pode ter todas as respostas o tempo todo é um elemento benéfico para o desenvolvimento da inteligência emocional.
Quando um líder compartilha sua vulnerabilidade e age com sinceridade a respeito disso, ele elimina a pressão emocional de ter que ser infalível o tempo inteiro.
Além disso, essa abertura estreita os laços entre o líder e sua equipe.
4. Invista em treinamento de liderança
Atente-se aos dados a seguir:
- A Gallup, empresa de pesquisa de opinião, revelou que, em 195 países, com mais de 2.5 milhões de gestores entrevistados, 70% desses líderes não se apresentam preparados para a função que exercem, o que gera um prejuízo direto nas empresas e, consequentemente, na economia global (estimado em 300 bilhões de dólares);
- Outra pesquisa da Gallup afirmou que 75% das pessoas que pedem demissão de seus empregos, têm como principal causa o mau relacionamento com a gestão;
- Já uma pesquisa da Michael Page, empresa de recrutamento, afirmou que8 em cada 10 funcionários que pedem demissão, também têm como causa principal o mau relacionamento com gestores.
Um bom líder tem a escuta ativa e treinada, demonstrando interesse na sua equipe, construindo relacionamentos sadios com feedbacks construtivos.
É comum, em algumas empresas, que a taxa de faltas e saídas dos funcionários aconteça com frequência.
Você, enquanto líder ou RH, vem percebendo uma taxa de absenteísmo e demissão exacerbada em seus funcionários?
Percebe se eles apresentam nervosismo, ansiedade, quadros depressivos ou incapacidade de se manterem produtivos e atingirem metas?
Percebe que os sinais de síndrome de burnout CID 11 aumentaram consideravelmente durante esse período de pandemia nos colaboradores?
Além de bater as metas, é preciso ter a escuta ativa para identificar como está a saúde mental dos colaboradores. E o líder tem um papel funcionamento nisso.
Essa premissa é útil, tanto para a modalidade presencial, quanto para a modalidade híbrida e remota:
Ouvir atentamente os seus funcionários: eles são o alicerce do seu negócio.
O foco da gestão deve ser uma liderança humanizada, baseada nas necessidades do colaborador. O líder pode inspirar e influenciar as situações positivamente.
O treinamento de líderes foca justamente nisso, promovendo nos gestores uma escuta ativa, ajudando-os a motivarem as suas equipes, alcançando o melhor desempenho, desafiando-as, com foco em resultados em conjunto. E tudo isso de maneira SAUDÁVEL!
Para isso, é preciso desenvolver a liderança positiva de cada gestor baseada em suas qualidades e competências individuais. O treinamento de líderes aborda diretamente esses temas.
Quando mais conhecimento e preparo emocional, mais resiliente e inspiradora será a liderança.
Líder, conte com o Guia da Alma!
Se esse artigo fez sentido para você e sua empresa, que tal conhecer mais nossos treinamentos para líderes?
O Guia da Alma é uma plataforma que fornece apoio para líderes de empresas e startups.
Além da plataforma de terapias como benefício corporativo, oferecemos treinamento de liderança e inteligência emocional para gestão de pessoas diferenciadas.
O objetivo é fortalecer a saúde emocional pessoal e profissional dos líderes, preparando-os para lidarem com seus desafios internos e de seus liderados.
- Casos de Burnout tem se tornado cada vez mais frequentes no meio corporativo, sendo o maior alerta entre CEOs, diretores e sócios (WayMinder);
- Ansiedade e depressão afetam milhões de pessoas em todo mundo, tendo crescido 25% com a pandemia (OMS).
Transtornos mentais trazem prejuízos, tanto para integridade das pessoas, como das empresas.
Entender seus sinais é importante para cuidar do tema de forma preventiva. Conhecer ferramentas e dicas práticas de como mudar essa realidade também! Esse foi nosso objetivo nesses 2 encontros.
Nada de papo de positividade: tudo aplicado para a realidade maluca que é ser líder e founder!
Em nossas palestras, os principais temas para treinamento de líderes do Guia da Alma são:
- Saúde Mental para Líderes
- Saúde Mental para o time de vendas
- Inteligência emocional
- Mindfulness
Além de ajudar a desenvolver e capacitar as habilidades de liderança, ao mesmo tempo, também cuidamos da saúde mental.
Nossa plataforma foca na Saúde Mental das empresas, comportando o foco em líderes e seus colaboradores, apresentado soluções como:
- Plataforma de terapia onlline;
- Mapeamento de Saúde Mental para o RH;
- Palestras, Treinamentos para Líderes e muito mais!
Vai ser um prazer te ajudar a levar práticas para uma equipe e liderança mais saudável e feliz 🙂
Conheça os programas de Saúde Mental e treinamento de Líderes do Guia da Alma.