Por que e como sair da zona de conforto?
Tem sido uma tarefa difícil sair da zona de conforto?
Então te convido a dedicar uns minutinhos da sua preciosa atenção, para estas linhas a seguir!
Certamente você pode ser tomada de um pouco de preguiça ou talvez se questionar se essa leitura é realmente útil, ou até mesmo sinta um pouco de incômodo e sua primeira intenção, seja de se recusar a ler estas informações.
Entretanto, caso resista e continue, poderá se surpreender com uma vontade súbita de promover algumas mudanças, elaborar questionamentos internos, e tomar até certas decisões que, há um tempo, tinha deixado para trás…
Venho lhe fazer um convite, a fim de que possa entender que é possível, apesar de exigir dedicação e disciplina, sair da zona de conforto e promover mudanças em sua vida, nos mais diversos setores. Vamos lá? 🙂
Índice
- O que é zona de conforto?
- Zona de conforto: sinais de que você está em uma!
- Por que sair da zona de conforto “dói”?
- Como sair da zona de conforto? 14 dicas para você!
- 1. Crie metas para o que quer cumprir
- 2. Reconheça que você não é um ser perfeito
- 3. Conheça seus potenciais
- 4. Estude e leia sobre assuntos que desconhece para estimular sua criatividade
- 5. Experimente aprender algo novo todos os dias
- 6. Tenha mentores (pessoas que te inspiram) sempre à mão
- 7. Se desafie a fazer algo que nunca fez antes
- 8. Ouse viajar sozinha ou para algum lugar desconhecido
- 9. Experimente cozinhar algo novo
- 10. Experimente um novo exercício
- 11. Esqueça-se da tecnologia no final de semana
- 12. Mude algo na rotina
- 13. Dedique tempo a sua vida afetiva
- 14. Cultive seu amor próprio com autocuidado
O que é zona de conforto?
Vou explicar o que é zona de conforto com alguns exemplos, veja se você se identifica com 1 ou mais deles:
Sabe aquela sensação de “segurança” e “estabilidade” que sentimos quando já sabemos muito bem como executar determinadas tarefas?
E aquela sensação de que estamos há tantos anos em um relacionamento frustrado com alguém, porque é melhor estar acompanhado, ao invés de experimentar uma relação mais verdadeira?
Ou então, sabe quando se tem uma ideia, um sonho, já pensou em um projeto que há tempos está guardado na sua gaveta, mas que só de pensar em tantas e quantas providências será necessário tomar, se enche de preguiça e adia um pouquinho mais?
Você até sonha em ter um trabalho mais desafiador, algo mais estimulante, que vá mais de encontro com sua personalidade ou com seu propósito de vida, mas, não se imagina arriscando algo novo, uma vez que recebe ali seu dinheirinho “suado” todo mês e pensa: “time que está ganhando, não se mexe”?
Nesse meio tempo, já percebeu que a vida poderia ter mais “tempero”, visto que observa que muitas das coisas que vem fazendo todos os dias estão em piloto automático, já que nunca quis arriscar e por consequência elas permanecem iguais?
Em todas essas situações acima, quando nos questionamos e confirmamos esses cenários, fatalmente estamos ali, olhando e encarando a famigerada “zona de conforto”.
Por vezes, ela é tão sutil e matreira, que toma nossa vida assim, inundando tudo de hábitos que acabamos incorporando à rotina.
Apesar disso, com o tempo já nem nos questionamos mais o porque os seguimos, repetindo, repetindo, repetindo, repetindo e dessa maneira nos acomodando, nos deixando de lado, nos esquecendo e acreditando que viver uma vida assim é completamente normal.
Por que sair dela? Reflexão sobre a zona de conforto!
A importância que existe em sair da zona de conforto se conecta com abandonarmos a região onde mora o medo e a apatia, que, aos poucos, tira o brilho dos nossos dias, e a grandiosidade que há em darmos o nosso melhor ao mundo.
É só quando conseguimos sair da zona de conforto que nos desafiamos a mostrar nossa melhor versão ao mundo, às pessoas, e certamente, a nós mesmos.
Como seres humanos únicos, cada um de nós tem muito a oferecer, porque eu tenho meu olhar, minha bagagem, minha interpretação do mundo e das situações, e você tem as suas.
Logo, o mais bonito do ser humano é isso: somos únicos – em nossa individualidade, especialidade, forma de ser e de se mostrar.
Todos os outros milhões de seres humanos que vivem no planeta Terra são exatamente como eu e você: únicos – porém, conectados a uma mesma essência.
Nessa individualidade temos uma série de qualidades que podem ser aproveitadas de forma diferente pelo mundão a fora, contudo, elas só se sobressaem, quando fazemos o que só nós fazemos, do nosso jeito, com o nosso potencial, sem imitarmos ou nos compararmos a ninguém.
E é essa a grande beleza da vida – nos permitir sermos quem nós somos – diferentes em nossas singularidades e potenciais. Todos os dias, em qualquer tarefa que nos propomos a fazer, com quaisquer pessoas que nos dispusermos a nos relacionar e em qualquer lugar.
Zona de conforto: sinais de que você está em uma!
Alerta! Preste atenção aos sinais: É importante se questionar e saber, portanto, use a sinceridade:
Ps.: muitas dessas perguntas serão como socos no estômago, prepare-se!
- Você tem a carreira dos seus sonhos? Com os desafios que sempre imaginou e recebendo o valor (reconhecimento) que sabe que possui?
- Trabalha fazendo o que faz por que se acostumou com o dinheiro caindo na sua conta, regularmente todos os meses e é esse dinheiro que “paga os seus boletos”?
- Está sem trabalhar a muitos anos por se achar uma pessoa fora do mercado ou muito velha? Ou muito jovem e sem experiência, acreditando que as pessoas não confiam em você? Nem nas suas capacidades?
- Sente-se uma pessoa realizada e feliz, fazendo o que faz?
- Não se relaciona há anos com ninguém, porque acredita que relacionamento não é algo para você?
- Já passou por vários relacionamentos e sempre termina ou se separa pois tem medo de envelhecer como seus pais na relação deles?
- Vive um relacionamento de aparências, apenas por não querer magoar seus filhos ou seus familiares?
- Se sujeita a um relacionamento sem amor e sem sentido, por acreditar que é melhor do que ser uma pessoa sozinha?
- Quando foi a última vez que fez alguma coisa pela primeira vez?
- Você tem hábitos de rotina e alimentação que faz há mais de dois anos?
- Usa sempre os mesmos caminhos, frequenta os mesmos lugares em que estão sempre as pessoas que conhece?
Exemplos de zona de conforto
Agora que você já investigou algumas causas, questionando a si sobre a própria situação, vamos dar pequenos exemplos de que a zona de conforto acontece quando…
- Vivemos um relacionamento porque nos acostumados com a presença daquela pessoa em nossa vida, sem refletir se ela nos faz bem ou mal, ou, até já pensamos em nos separar, mas, só de pensar no trabalho que dá, nas providências necessárias, desistimos e preferimos levar a relação assim mesmo, do jeito que está… Sem amor, sem afeto, sem qualquer vínculo emocional…
- Estamos há anos no mesmo trabalho, já que nos sentimos seguros das atividades que fazemos ali, gostamos das pessoas mas, principalmente, temos a segurança de um emprego, algo hoje em dia, cada vez mais raro…
- Trabalhamos em uma carreira idealizada pelos nossos pais, ou, nos encontramos prestando vestibular para uma área, por influência deles, sem sabermos se gostaríamos de trabalhar com isso mesmo…
- Nunca executamos nada sozinhos, já que é sempre necessário estar com a presença de outras pessoas para nos sentirmos seguros…
- Realizar algo novo é sempre arriscado e na dúvida, preferimos nos manter “no certo” (?) ao arriscar pelo duvidoso… (What??)
- Jamais nos imaginaríamos desempenhando algo diferente, mesmo que esse “diferente” seja um sonho que guardamos na gaveta há anos, bobagem isso de realizar sonhos…
Se reconheceu em algum desses cenários? Hummm… vamos ao próximo tópico:
Por que sair da zona de conforto “dói”?
Inegavelmente, sempre dói quando nos deparamos com a necessidade de crescimento ou evolução pessoal.
Principalmente, porque o hábito nos torna confiantes e seguros nas tarefas que exercemos ou nas situações que enfrentamos.
Afinal, é mais fácil encontrar um cenário familiar, lidar com os mesmos problemas todos os dias, saber exatamente a reação daquela pessoa quando algo acontece, não ser surpreendido e nem surpreender, não precisar usar da criatividade e nem de movimentos muito complexos para resolver as questões.
O nosso cérebro é habilitado para desafios e gosta deles, porém quando desafiamos a nossa mente, ela prefere o terreno conhecido e… adivinhem?
Ela AMA a autossabotagem e procrastinação e vai tentar fazer isso, o tempo todo, quando oferecemos a ela a oportunidade de praticar algo diferente.
Pelo simples fato de querer “economizar energia”, ato que carregamos há milênios dos nossos genes ancestrais.
Todo progresso acontece fora da zona de conforto
Então, quando decidimos romper esse padrão e decidimos ousar, experimentar, enfrentar os medos e apostar, alcançamos, sim, um progresso em qualquer área da vida que desejamos. Passamos a agir diferente!
E essa ação movimenta tanto:
- A nossa vida exterior, se é o caso de nos arriscarmos em um novo projeto, na conquista de um sonho, em um desafio de uma nova carreira, ou até mesmo em um desapego do relacionamento estagnado;
- Quanto no interior, pois somos movidos a buscar as soluções, diante do cenário novo.
Essa busca por soluções e motivações para continuar, nos alimenta, impulsiona e dá ânimo às nossas vidas, de uma forma geral.
E não é só isso!
Cada um de nós, como falei acima, tem a sua essência individual e, da mesma forma, oferecemos essa essencialidade às outras pessoas que se conectam a ela.
Por isso, é importante esse trabalho de auto-observação e autoconhecimento, para identificarmos em quais circunstâncias estaríamos dando o nosso melhor, a outras pessoas, que se conectam à nossa energia – isso vale para projetos, carreira, relacionamentos e vida pessoal.
O medo de sair da zona de conforto
Quem nunca ouviu ou leu aquela frase motivacional: “Vai! E se der medo, vai com medo mesmo”? – é bem isso.
O medo é algo natural no ser humano, no entanto, quando ele nos paralisa ou nos bloqueia, acaba nos deixando estagnados.
Criando um mal imenso, logo que a natureza humana é feita para expandir e avançar, onde quer que esteja.
É feita para superar adversidades e, temos milhões de exemplos de sobra de seres humanos que se superam nos ambientes mais hostis.
Mas, como eles conseguem? Arriscando, assumindo desafios, se modificando, saindo da sua zona de conforto.
Observe os atletas olímpicos e o quanto eles treinam, para superarem os próprios limites.
E se formos observar os atletas paraolímpicos? Que superam as próprias limitações físicas, para alcançar o que desejam? Consegue perceber?
As crenças limitantes
Nossa mente é sobrecarregada de crenças limitantes. Elas nos são impostas ao longo da vida, pelo ambiente em que vivemos, pelos nossos familiares e amigos.
Por pessoas próximas, que sempre estão a dizer coisas que nos limitam, ou até mesmo, por nos nivelar fora das expectativas delas, acabam nos “rotulando” de tal forma que não define nossa verdadeira essência.
Pense em uma cena, que pode até mesmo lhe ser familiar ou não:
“Uma criança chega em casa, tem lá seus cinco ou seis anos, chega alegre, feliz, cantando, cheia de vida depois de um dia que amou na escola, com seus amiguinhos e toda contente, quer contar a seus pais sobre as coisas que fez, o que aprendeu, o que desenhou…
E ao se aproximar de seus pais, ambos estão tão imersos em suas problemáticas do dia a dia, cansados do dia exaustivo de trabalho, que mal dão atenção à criança, que só queria comemorar com eles…
Se ela mostra um desenho, que acredita ser muito bonito (ainda que sejam meros rabiscos na folha) os pais riem e julgam como se aquilo não fosse “nada importante” e se voltam aos seus problemas, deixando a criança de lado.
A criança timidamente, recolhe a sua alegria, guarda seu desenho, que era maravilhoso aos olhos dela, mas, agora, ela segue acreditando que aquilo – não é nada – porque as pessoas que ela mais ama, acham que realmente não é nada.
Aqui, nessa cena ilustrativa que pode não ser mera coincidência, já foram implantadas na pequena criança uma série de crenças limitantes:
De que ela não vale nada, que não tem talento, que não é criativa, que não sabe fazer nada, que as coisas que fizer não vale nada…
Por certo, essa pequena criança vai crescer levando isso na memória. Percebeu?
Se é difícil imaginarmos isso, pense só para a pequena criança…
Todavia, tudo tem solução! Vou apresentar dicas de como sair da zona de conforto em seguida.
Antes, gostaria de falar de uma ferramenta incrível que uso para trabalhar essas milhares de crenças limitantes que são moldadas em nós, é o Thetahealing!
- Entenda mais aqui e agende uma sessão de terapia no Guia da Alma para conhecer mais sobre essa terapia fantástica e livre-se das suas crenças que te impedem de sair da sua zona de conforto.
Como sair da zona de conforto? 14 dicas para você!
Decidiu que o seu melhor dia para sair da zona de conforto é hoje?
Afinal de contas, a vida começa, onde sua zona de conforto termina, certo?
E mais: o tempo não volta e imagine o quanto de tempo vai sendo desperdiçado, enquanto você não começa?
Vou compartilhar a seguir, algumas dicas que podem te auxiliar a sair da zona confortável:
1. Crie metas para o que quer cumprir
Tenha um planner para elas e estipule datas de início e fim.
2. Reconheça que você não é um ser perfeito
E está tudo bem!
Se você for esperar terminar todos os cursos que deseja, ler todos os livros, saber os idiomas que deseja, jamais vai estar pronta. Reconheça que fazer é sempre melhor do que não fazer – e faça!
3. Conheça seus potenciais
Todos temos e em várias áreas da vida!
Se a dúvida é por onde começar a vê-los, marcar uma sessão de terapia, pode te ajudar a descobrir mais facilmente quais características você tem e pode ainda explorar!
4. Estude e leia sobre assuntos que desconhece para estimular sua criatividade
Estudar aquilo que mais gostamos é mais fácil. Desafie-se a estudar o que sempre foi mais difícil para você e veja o quanto pode aprender com isso.
Um exemplo meu: sempre tive muita facilidade em escrever, mas hoje, me desafio a estudar sobre finanças, porque números e cálculos que envolvem a vida financeira nunca foram o meu forte e, cada dia aprendo mais e mais me provocando nesse sentido.
5. Experimente aprender algo novo todos os dias
O ano tem 365 dias, ao final dele, se você aprendeu algo novo a cada dia, se aprimorou em 365 coisas diferentes, já pensou nisso?
6. Tenha mentores (pessoas que te inspiram) sempre à mão
Com a internet hoje é fácil nos inspirarmos com pessoas que executam o que sempre sonhamos em fazer e isso é maravilhoso! Assim como os livros, leia sempre quem te inspira, e mova-se com esses exemplos! Isso é muito motivador!
7. Se desafie a fazer algo que nunca fez antes
Coloque meta pra isso: uma das minhas é saltar de paraquedas e a sua?
8. Ouse viajar sozinha ou para algum lugar desconhecido
Conhecer um lugar novo é enriquecedor.
9. Experimente cozinhar algo novo
Ou então comer uma comida que nunca saboreou antes!
10. Experimente um novo exercício
Tente praticar um esporte que nunca fez antes.
11. Esqueça-se da tecnologia no final de semana
É bom desconectar, ficar off-line e nos conectar conosco.
12. Mude algo na rotina
Pode ser algo simples: o caminho para o trabalho ou indo fazer compras em um lugar diferente.
13. Dedique tempo a sua vida afetiva
Estando com alguém ou sem ninguém, é sempre válido observar o quanto estamos investindo nisso, nossa energia, nosso tempo, nossa atenção (ou desatenção). Relacionamento amoroso pleno tem reciprocidade, energia e está sempre vivo!
14. Cultive seu amor próprio com autocuidado
Pequenas atitudes no dia a dia fazem muita diferença: um produto novo para o rosto ou hidratante para o corpo, um banho de sol, uma caminhada no parque!
Agora que você já tem uma ideia e sabe se está ou não na zona de conforto, que tal fazer uma terapia para experimentar essa energia de mudança com tudo o que a ocasião exige e ainda, ter com quem contar, me deixando te guiar nessa jornada de coragem e autoconhecimento?
Você pode agendar uma Terapia no Guia da Alma para se cuidar 🙂