Setembro Amarelo e Valorização da vida: vamos falar sobre?
Hoje eu gostaria de falar com você sobre a valorização da vida!
Gostaria de falar sobre a vida de uma maneira que ainda não conversamos. Gostaria de falar de um assunto que está presente em nossas vidas de maneira direta ou indireta.
Este assunto, talvez você tenha a consciência que você tem hoje pelo fato de ter passado por ele e te serviu de despertar. Ou talvez você tenha a consciência que tem hoje, pois alguém muito próximo de você, passou e está passando. Talvez, você esteja buscando ter uma maior consciência, pois você está passando. Ou você pode estar negando que está passando por não saber lidar…
Gostaria de falar de um caso que a Organização Mundial da Saúde considera como sendo um caso de Saúde Pública no planeta! Gostaria de falar sobre VALORIZAÇÃO DA VIDA, falar sobre o autoextermínio, falar sobre a prevenção do suicídio!
O Setembro Amarelo esta aí para nos alertar de algo muito importante: a vida!
Antes de tudo, se você está precisando de ajuda: acesse o site do CVV – Centro de Valorização da Vida: realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.
Suicídio: Um tabu que se tornou questão de saúde pública
Há alguns anos atrás fui num congresso espírita, para ver Divaldo Franco. Assistindo as demais palestras me surpreendi com a palestra do André Trigueiro com o tema – “Viver é a melhor opção”, onde ele começou dizendo a seguinte notícia:
“Estima-se que por ano, ocorram em todo o planeta, aproximadamente 800 mil óbitos por suicídio o que dá uma média de 2.200 casos por dia, ou 1 novo caso de autoextermínio a cada 40 minutos. Para cada caso de tentativa, existem, pelo menos, 20 tentativas. Se fizermos uma conta superficial, dá em torno de 16 mil tentativas de suicídio. Há mais casos de extermínio registrados no mundo do que de homicídios ou óbitos em conflitos armados, em guerras. Para cada caso consumado, um número estimado de 4 a 5 pessoas próximas daquele que partiu em circunstâncias tão dolorosas e violentas, registram um trauma, uma dor e não é só uma dor da perda de um ente querido, mas é a dor em circunstâncias extremamente difíceis, trágicas. E estes grupos, vão precisar de mais tempo para retomar a saúde, as atividades, o trabalho. Suicídio também é caso de saúde pública, pensando naqueles que ficaram, vivenciaram e perderam os entes queridos naquela situação.”
Matéria do site da ONU
Eu fiquei preocupada com todas estas informações das quais me questionei (imagino que você também esteja se questionando): “Como estou sabendo disso só agora? Por que não falamos sobre? Por que não aparecem na TV essas informações? Por que a maioria das pessoas não sabe que este problema ocorre? Por que não temos informações suficientes para poder dialogar e muito menos saber o que orientar para quem nos pede ajuda ou então para quem nós percebemos que deva estar precisando de ajuda, ou para que eu/você saiba que podemos, sim, pedir ajuda?”
O assunto suicídio se torna um tabu, principalmente um tabu em nossos lares. Já pensou que pode ter algum familiar teu que esteja passando por um momento onde ele não está sabendo lidar, mas não tem condições de pedir ajuda? Ou se já pediu, e talvez, por ignorância, desconhecimento, medo, dificuldade em lidar com conteúdo alheio, não conseguimos ajudar e acabamos ignorando o pedido?
Mas o tabu tem seus motivos, pois, dependendo da maneira que se aborda sobre suicídio, ele pode ser entendido, por pessoas fragilizadas mentalmente e emocionalmente, como uma sugestão. Há de se ter cuidado!
A própria OMS faz este alerta, como por exemplo: não abrir manchete com foto, não descrever o método empregado pelo suicida, não enaltecer as qualidades morais sobre a pessoa.
A Organização Mundial da Saúde em conjunto com a Organização Pan-Americana de Saúde relatam:
“Embora a relação entre distúrbios suicidas e mentais (em particular, depressão e abuso de álcool) esteja bem estabelecida em países de alta renda, vários suicídios ocorrem de forma impulsiva em momento de crise, com um colapso na capacidade de lidar com os estresses da vida – tais como problemas financeiros, términos de relacionamento ou dores crônicas e doenças.
Além disso, o enfrentamento de conflitos, desastres, violência, abusos ou perdas e um senso de isolamento estão fortemente associados com o comportamento suicida. As taxas de suicídio também são elevadas em grupos vulneráveis que sofrem discriminação, como refugiados e migrantes; indígenas; lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI); e pessoas privadas de liberdade. De longe, o fator de risco mais relevante para o suicídio é a tentativa anterior.”
Valorização da Vida: como ajudar?
Como ajudar uma pessoa que precisa? Como eu posso me ajudar? E como ajudar uma pessoa se eu não sou um profissional de saúde?Prevenção se faz com informação! Diga sim a Valorização da Vida!
Você sabia que a Organização Mundial da Saúde diz que em 90% dos casos, os suicídios são evitáveis, pois estão associados a psicopatologias que são diagnosticadas e tratadas, principalmente a depressão, mas também transtornos causados por uso de droga, esquizofrenia, entre outras…?
Por isso, inicialmente o tratamento a ser realizado é a intervenção medicamentosa que alteram positivamente a bioquímica do cérebro acelerando as sinapses. Este método não resolve a causa, mas a pessoa já tem mais condições para promover algumas mudanças, ter novas atitudes, mudar o foco…
Outro aspecto que precisa ser trabalhado, é o psicoterápico, para compreender quem eu sou, decifrar o inconsciente, olhar para feridas, dores, as vulnerabilidades e ter auxílio para olhar e aprender sobre as nossas dores, para resignificar e utilizar esta oportunidade para crescer…
E o outro tratamento a ser feito em conjunto, é trabalhar o nosso campo energético, que é a resultante dos nossos pensamentos e sentimentos que fazemos o tempo todo.
É importante fazer a limpeza, harmonização, equilíbrio, da nossa psicosfera, para que nosso ser possa estar vibrando em frequências mais salutares e positivas. Pode ser feito com o Reiki para Ansiedade e Depressão, Passe em casas Espíritas, harmonização de chakras, terapia floral, terapia com cristais, acupuntura, entre outras.
E um dos aspectos mais importantes: o amor entre a família, amigos, colegas de trabalho. Todos nós necessitamos de amor, todos nós necessitamos colocar amor na dor!
Se você está passando por alguma fase difícil, que não está conseguindo lidar, peça ajuda! Juntos somos mais fortes!
- Leia também: Como eu superei a depressão?
Esta foi uma conversa, um alerta, para que possamos falar mais sobre a vida, sobre amor por si e pelo próximo.
Para se informar mais sobre:
- Cartilha da OMS
- Palestra do André Trigueiro: Valorização da Venda e Prevenção ao suicídio
Precisa conversar?
Você tem apoio ao seu lado! Procure auxílio médico e psicológico. Peça ajuda aos seus familiares e amigos. Conheça também plataformas que podem te ajudar!
- CVV – Centro de Valorização da Vida: realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.
- Guia da Alma: Plataforma de Terapias Holísticas. Encontre terapeutas certificados e confiáveis para te apoiar e cuidar da saúde mental e emocional. Recupere o sentido e alegria da vida.