O maior desafio da Geração Índigo: Relacionamentos Interpessoais

Por que as relações humanas são tão importantes para os Índigos cumprirem sua missão!
mulher deitada na cama, com mãos no rosto em crise, rodeada de fotos.
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Quando escutamos ou falamos de relacionamentos, tão logo vem à mente o relacionamento afetivo. Mas neste artigo quero falar de todos os relacionamentos interpessoais. E principalmente da Geração Índigo!

Escrevo aqui algumas informações de pesquisas teóricas, outras de minha própria experiência de vida. E outras ainda adquiridas nos atendimentos e orientações para pessoas da geração Índigo.

Me deparo todos os dias com pessoas que estão buscando melhorar seu convívio com outras pessoas como: familiares, amores, colegas e consigo mesmas!

Sou Cenira de Fátima, pesquisadora das novas gerações há mais de 20 anos. E terapeuta de Crianças e Adultos Índigo, Cristal e outras características. Boa leitura!


Segundo a Psicologia e a Sociologia, podemos definir Relacionamento Interpessoal como a ligação, conexão ou vínculo entre duas ou mais pessoas dentro de um determinado contexto. Pode ser o ambiente de trabalho, social, familiar, religioso, amoroso ou educacional.

De acordo com o psiquiatra austríaco Sigmund Freud, o homem é, em sua essência, um ser RELACIONAL. Isso quer dizer que todos temos a necessidade de nos relacionarmos, é da natureza humana.

Para isso buscamos sempre estar vinculado a alguém e alimentar uma intensa troca de energia, conhecimentos e emoções.

 

O Grande Desafio da Geração Índigo

mulher deitada na cama, com mãos no rosto em crise, rodeada de fotos.

Já falei anteriormente em vários artigos publicados aqui sobre as Crianças Índigo e Adultos Índigo e sua missão de transformação planetária. Hoje vou falar sobre algo que julgo ser o maior desafio dessa geração: os relacionamentos interpessoais!

Para os Índigos é muito normal os relacionamentos serem rápidos e intensos, pois eles têm sede de informações novas. Então, enquanto tem assunto novo ou de seu interesse ele está no relacionamento! Mas depois, se cansa muito fácil e não tem paciência para respeitar o tempo do outro.

Geralmente Índigos, estão sempre só: aguardando a “pessoa certa”, ou deixando as coisas acontecerem, ou decepcionados porque não tem mais como se relacionar. É comum acharem que “está difícil” de encontrar alguém que dê certo!

Além de terem um padrão de comportamento inflexível, autossuficiente, dinâmico, objetivo, prático e nada romântico, os seres Índigos têm o poder de fazer a leitura da outra pessoa num piscar de olhos.

Muitas vezes esta leitura é equivocada e aqui começa o grande desafio, pois o fato de ser sensitivo, nem sempre ajuda! Muitas vezes perdem-se oportunidades de conhecer grandes pessoas e ótimos relacionamentos, pelo fato de que quando percebem algo que não agrada, já vão logo se distanciando!

Neste momento de distanciamento, esquecem-se de praticar a empatia ou, simplesmente, se permitirem conhecer novas pessoas e assim treinar seu comportamento agressivo e focado, tentando olhar o lado positivo dos outros. É assim que geralmente perdem a chance de construir conexões verdadeiras.

Percebo que muitas vezes o Índigo idealiza o que quer nos relacionamentos e nas pessoas e esquece que cada um é um ser único, que não existe relacionamento ideal. O que existe é o aprendizado diário da convivência, do conflito de pensamentos, personalidades e ações.

De forma geral a geração Índigo gosta de gerar conflitos, mas quando se deparam com um fogem, pois não tem subsídios para solução! Isso acontece pelo fato de sentirem-se os donos da verdade, de estarem sempre com a atenção voltada para si mesmo, de não se permitirem relacionar-se. Preferem a solidão, o estar assistindo de longe.

E aqui repito: quando a Geração Índigo aceitar que o relacionamento interpessoal é o seu grande desafio, baixar a guarda e olhar para o outro SER com amor, paciência e compreensão, aí sim: sua missão de promover mudanças e evolução no planeta se tornará mais leve e sustentável.


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Como construir relacionamentos saudáveis

casal andando juntos de bicicleta em por do sol: relacionamentos da geração índigo

O bom relacionamento interpessoal é o resultado de um bom relacionamento intrapessoal, ou seja, reflexo da forma como nos relacionamos com nós mesmos.

Se internamente estamos bem-resolvidos com nossas questões pessoais, nossas relações exteriores tendem a ser melhores também.

Por outro lado, quando algo, em nossa mente ou coração, não vai bem e padecemos de algum tipo de dor ou pendência emocional, acabamos refletindo este mal estar na forma como tratamos as outras pessoas e a nós.

A crise existencial que assola a mente do Índigo o prejudica. Ele sente que está sempre insatisfeito, com muitos afazeres e coisas urgentes para resolver, pois tem muitas mudanças acontecendo no mundo que precisam dele!

Este desconforto pode revelar atitudes negativas, agressivas, errôneas, mau humor, isolamento, tristeza e altamente sabotadoras. E logo acaba tendo comportamentos que podem tanto afastar, como ferir e magoar profundamente os outros. É fundamental estar em paz consigo mesmo para ter relacionamentos saudáveis.

Certamente é importante tratar dos problemas psicológicos que dificultam ou até paralisam a vida das pessoas, mas o relacionamento saudável não se resume apenas em felicidade eterna, passividade e a mera ausência de infelicidade e de conflitos.

 

O que fala a Psicologia Positiva

A psicologia positiva, representada por uma nova geração de pesquisadores, busca estudar e reforçar as emoções positivas que permitem que nós nos tornemos seres humanos melhores e tenhamos mais alegria na vida.

Há várias razões que justificam uma abordagem assim. Em 1969, o psicólogo Norman Bradburn mostrou que os afetos agradáveis e desagradáveis não são somente opostos, mas derivam de mecanismos diferentes e, portanto, devem ser estudados separadamente.

Contentar-se com a eliminação da tristeza, da depressão ou da ansiedade não garante automaticamente a felicidade e a alegria. A supressão de uma dor não conduz necessariamente ao prazer. Portanto, é preciso não só erradicar as emoções negativas como também desenvolver as positivas.

De acordo com Barbara Fredrickson, da Universidade de Michigan, uma das fundadoras da psicologia positiva:

“As emoções positivas deixam a nossa mente mais aberta e ampliam o nosso repertório de pensamentos e ações: a alegria, o interesse, o contentamento e o amor. Os pensamentos positivos engendram comportamentos flexíveis, acolhedores, criativos e receptivos.”

Barbara Fredrickson

Segundo os cientistas da psicologia positiva, o desenvolvimento dos pensamentos positivos oferece uma vantagem evolutiva indiscutível, na medida em que eles nos ajudam a expandir o nosso universo intelectual e afetivo e a nos abrir para novas ideias e experiências.

Diferentemente da depressão, que muitas vezes nos faz entrar em parafuso, as emoções positivas criam um espiral ascendente:

“Elas constroem a resiliência, a força da alma, e influenciam o modo de as pessoas lidarem com a adversidade.”

Barbara Fredrickson, “Positive Emotions”, em C.R. Snyder e Shane J.Lopez, eds., Handdook of positive psychology. Nova Iorque: Oxford University Press,2002.

Fica a dica: vamos pensar e agir positivamente, pois só pensar também não resolve nada. Precisamos agir, termos iniciativas, sermos responsáveis por nossas decisões de fazer ou não fazer, de ser ou não ser. Cruzar os braços e aceitar que tem um padrão de comportamento só vai dificultar ainda mais as coisas e nos levar à solidão.

 

Mais características da Geração Índigo nos relacionamentos

homem da geração índigo em fumaça azul

Todos temos mecanismos de defesas quando se trata do relacionar-se, no entanto, no padrão de comportamento da Geração Índigo é muito comum:

  • A autocrítica;
  • A ilusão de buscar a perfeição para sentir-se amado;
  • Não suportar errar;
  • Ser focado em ajudar os outros geralmente é para evitar olhar para suas próprias emoções;
  • Se não tem a aprovação do outro, assume o papel de vítima;
  • Se não é reconhecido e aplaudido sente insegurança;
  • Gosta de dizer que tem facilidade de virar a página;
  • Passa o tempo todo elaborando projetos para não ter que olhar para si ou navegar em seu próprio vazio existencial;
  • Mostrar um caráter forte e uma imagem dura para proteger-se e manter o controle da situação, evitando ser desvalorizado;
  • Não consegue ter amigos, pois ninguém o entende e o faz sentir-se especial;
  • Sentir-se excluído e não compreendido;
  • Medo da incerteza que provoca atitudes manipulativas;
  • Adorar dizer que está focado em sua mente e intelecto, entendendo que quanto mais conhecimento adquire, mais seguro está em relação aos seus sentimentos.

Você Índigo que está lendo este artigo, se identificou com estas características? Ou você que convive com um(a) Índigo, percebe estas atitudes?

Imagine o conflito interno destes seres Índigos! São uma bomba relógio!

Estão o tempo todo em alerta protegendo seus sentimentos e suas emoções. Ao mesmo tempo, querem sentir-se seguros em relação às pessoas que convivem, gastando muita energia se protegendo e se mostrando fortes, tornando tudo mais complicado e pesado.

 

Dicas para bons relacionamentos

mulheres em abraço de afeto

Muitos Índigos ainda não descobriram a leveza de SER o que é, buscando a maturidade em cada relacionamento e se valendo do aprendizado que nos torna cada vez melhores como seres humanos quando nos aceitamos e aceitamos o outro sem tentar mudá-lo.

Separei algumas dicas especiais para te auxiliar a viver melhores relacionamentos interpessoais!

 

O outro não é sua propriedade

Se você pensa em entrar em um relacionamento afetivo (ou qualquer) outro pensando que vai conseguir mudar a pessoa, desista, nem comece! Pode ter certeza que nunca mudará ninguém ou deixará o outro do jeito que você quer.

Lembre-se que o outro não é sua propriedade! Aprenda a respeitar os limites de qualquer convivência.

 

A importância de ouvir

A comunicação também é muito importante e o maior problema nela é que muitos de nós achamos mais fácil dizer do que ouvir.

Mas quando nos abrimos a ouvir, na essência, o que outro tem a dizer; a decodificar as informações e intenções contidas ali; praticar a assertividade que revela a maturidade emocional e autoestima, onde podemos defender nossas convicções sem ofender e nem se submeter a outras pessoas. Aí sim! Acredito, com certeza, que é mais um passo para relacionar-se saudavelmente.

 

Ter Empatia

As pessoas que se comunicam com empatia e assertividade são claras, objetivas, transparentes e honestas. Para conseguirem isso precisam estar abertas para escutar e aceitar as diferentes formas de pensar e agir.

Relativamente à interação social, o tipo assertivo de comportamento é aquele que é mais saudável, pois é benéfico para todas as pessoas que interagem.

Se trata de um comportamento seguro, respeitoso e que demonstra capacidade de ouvir críticas e não usar essas críticas para criticar o outro de forma pessoal ou agressiva, fazendo chantagens emocionais para tirar algum proveito em benefício próprio.

E a prática da EMPATIA, que muitos confundem com simpatia, esse também é um comportamento pouco comum entre Índigos e um de seus maiores desafios, pois faltam-lhes paciência e tempo para tal atitude. Acreditam que melhor mesmo é ir fazendo do seu jeito!

Um estudo recente mostrou que a empatia caiu quase 50% entre os jovens americanos desde as décadas de 1980 e 1990 (coincidência ou não, é a mesma época em que o maior número de Índigos habita a Terra), o que é um resultado bastante alarmante.

Nesse meio-tempo, o nível de narcisismo dobrou. Trata-se da visão inflada de si mesmo, que tende a separar o indivíduo dos demais e a prejudicar o surgimento de relacionamentos significativos.

 

Transformação do interior para o exterior

Falar de comportamento da Geração Índigo, em alguns momentos é se contradizer, pois eles têm tantos conflitos internos e alterações de humor que fica difícil afirmar qualquer coisa. Eu tenho como missão compartilhar informações sobre as Gerações da Nova Era.

Acredito que elas sejam úteis para o autoconhecimento de cada um e que despertem a busca pela evolução interior, que promovam a mudança interior antes da exterior. Na verdade, essa é a missão árdua designada ao ser humano, pois ao passo que evolui, contribui para a evolução do todo, do planeta.

Se você se identificou com tudo que estou falando neste artigo, e tem sofrido em seus relacionamentos, agende uma sessão de aconselhamento e terapia comigo.

 

Índigos e Sexualidade

A sexualidade também é um desafio diário para os adultos Índigos. Sua natureza e frequência energética o conduzem cada vez mais para uma conexão afetiva espiritual antes mesmo da relação sexual.

Há uma tendência de espiritualização das relações sexuais, onde o ato em si não é tão ou mais importante. Os jovens que buscam relacionamentos duradouros estão mais voltados para uma transcendência do corpo físico em direção a níveis mais sutis e elevados.

 

Praticar o Desapego

No livro “Felicidade”, Matthieu Ricard (p,153-2007) de uma ótica budista nos da um parâmetro de como distinguir entre o amor verdadeiro e o apego possessivo. Praticar o desapego no amor é um ato saudável!

“Ser desapegado não significa que amamos menos a pessoa, mas que não estamos centrados no amor por nós mesmos nos escondendo no amor que dizemos sentir pelo outro.

O amor altruísta é a alegria de compartilhar da vida daqueles que estão à nossa volta: os nossos familiares, os nossos amigos, os nossos companheiros, a nossa esposa ou o nosso marido e contribuir para a felicidade deles.

Amamos o outro por aquilo que ele é e não através da lente distorcida do egocentrismo. Em vez de ficarmos apegados ao outro, temos que ter em mente a felicidade dele; em vez de esperar que ele nos traga alguma gratificação, podemos receber o seu amor recíproco com alegria.

E depois podemos ir ampliando e estendendo esse amor. Se o amor que oferecemos depende do modo como somos tratados, nunca seremos capazes de amar. Como conciliar esse amor imparcial e incondicional com o fato de que temos na nossa existência relações preferenciais.

É claro que temos que ser realistas, concretamente é impossível manifestar da mesma maneira a nossa afeição e o nosso amor por todos os seres vivos. É normal que os efeitos do nosso amor envolvam mais determinadas pessoas do que outras. No entanto, não há razão para que uma relação especial que temos com um amigo, familiar ou companheiro limite o amor e a compaixão que sentimos por todas as pessoas.

A essa limitação damos o nome de APEGO que é nocivo na medida em que, sem propósito algum, restringe o campo de ação do amor altruísta, é fonte de sofrimento porque o amor egoísta se bate contra as barreiras que ele mesmo levantou. A verdade é que o desejo possessivo e exclusivista, a obsessão e o ciúme só tem sentido no universo fechado do apego.”

Felicidade, Matthieu Ricard

Realizando a Missão Índigo

mulher se abraçando realizando sua missão da geração índigo

A Geração Índigo é mensageira, com a missão de provocar mudanças através do exemplo de suas atitudes.

Traz consigo a responsabilidade de fazer tudo dar certo. Isso é realmente muito pesado, e às vezes conflituoso, pois são pessoas emotivas, sensíveis. Emocionalmente estão buscando seu próprio desenvolvimento e fortalecimento, tentando se encaixar em uma sociedade com padrões equivocados e antigos demais para sua percepção.

Isso explica o porquê de muitas pessoas da Geração Índigo estarem decepcionadas e frustradas, sentindo-se inúteis em algumas questões, mas a perseverança e determinação (qualidades fortes de sua personalidade), farão com que prossigam e assim auxiliarão a humanidade a viver uma Nova Era.

Para elevarmos nosso patamar vibracional, podemos trazer para nossa vida o amor que promove a interação entre almas. A convivência de Luz, de cooperação, que quer ver o outro e a nós mesmos felizes, crescendo e se curando juntos, tendo um relacionamento de trocas e interações saudáveis.

Assim, estaremos todos colaborando com a missão de evolução da consciência e da vibração no amor, justiça e compaixão tão esperados e almejados pela geração da Nova Era.

“… O curso não tem por objetivo ensinar o significado do amor, pois isso está além do que pode ser ensinado. Ele objetiva, contudo, remover os bloqueios à consciência da Presença do Amor, que é a tua herança natural.”

Introdução do livro: Um Curso em Milagres – de Helen Schucman

Nós somos o amor, só precisamos nos lembrar que podemos experimentar, recomeçar quantas vezes for necessário, até aprendermos que tudo está no poder do amor!

Você também acredita nisso? Então vamos juntos construir uma Nova Era!

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Especialista Comportamental Novas Gerações,Terapeuta Quântica,Psicoterapeuta Prânica, Escritora,Aconselhamento e Terapias para Crianças, Adolescentes, Adultos de todas as gerações. Agende para VOCÊ, sua Empresa, Escola e DESPERTE a "Essência da Consciência na Plenitude do SER."

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