Alergias alimentares e as crianças da Nova Era

Qual o significado das alergias alimentares e outras doenças?
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Hoje se fala muito em alimentação saudável, tendo também o recorde de alergias alimentares. Em muitos momentos, eu me pergunto: O que é alimentação saudável? Será que é igual para todos ou depende de cada organismo?

Sou Cenira de Fátima, terapeuta e pesquisadora das novas Gerações Índigo e Cristal. Neste artigo falarei um pouco deste assunto tão polêmico, pois na maioria das vezes somos tentados a comer mais do deveríamos, pois qualquer encontro social é regado a muita comida.

Falarei também de um outro assunto: as doenças emocionais. Aqui me vêm outras dúvidas: o que causa a doença emocional relacionada ao digestivo? A culpa do que comeu ou deixou de comer? Ou é a comida modificada e industrializada que gera doenças como: ansiedade, medo, insatisfação, obesidade, nervosismo, alergias e intolerâncias?

Como encontrar o equilíbrio na alimentação diante da oferta desenfreada das indústrias de alimentos? Como introduzir frutas e verduras no dia a dia das crianças, se temos pouco incentivo da mídia para isso?

Comer nos remete à infância. O amor, carinho e cuidado com a culinária ainda estão fortemente presente em nossa memória. Não importa a idade que temos. O tempo passa, mas as recordações se mantêm. Quem esquece a comidinha da vovó, do vovô? O cheiro do almoço da mãe que tem um tempero único? Podemos fazer a receita toda certinha, mas o sabor nunca é o mesmo. Isso não se explica..

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Eu acredito que os pais e avós cozinham com tanto amor e cuidado que trazemos estas memórias conosco para a vida toda e muitas vezes repetimos com nossos filhos, e por aí vai.

 

Alimentação Índigo e Cristal

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Em meus estudos sobre os comportamentos das crianças da nova geração, especialmente índigo e cristal (que são as que mais se encontram informações), vejo que a alimentação é um fator importante!

O ÍNDIGO tem muita energia vital, necessidade de transformar e mudar tudo, sempre ativo e em movimento, precisa de alimento que sacie esta ansiedade; alimentos fortes e condimentados. O índigo come em grande quantidade e geralmente dez minutos depois nem lembra o que comeu, pois em sua visão, a comida é só mais um combustível que o mantém ativo e alimenta seu insaciável desejo de transformar e fazer mudanças urgentes. Este é o índigo puro, aquele que vê oportunidades de renovação em todos os cantos do mundo.

No entanto, a Parapsicóloga Nancy Ann Tape em entrevista a Jan Tobber citou quatro tipos de Índigo, que são*:

  1. Humanistas: são do tipo que trabalha com as massas. Serão os médicos, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos do amanhã. Hiperativos e extremamente sociáveis, conversam com todos, são sempre muito simpáticos e têm opinião própria. Não conseguem brincar com um brinquedo apenas, precisam de estímulos, de coisas novas. Precisam ser constantemente lembrados de seus deveres, pois se distraem facilmente e se esquecem do que estavam fazendo.
  2. Conceituais: interessam-se mais por projetos do que por pessoas. Serão os engenheiros, arquitetos, designers, astronautas, pilotos e oficiais militares do futuro. São normalmente crianças de porte grande e atlético. Tendem a controlar situações e pessoas – especialmente suas mães se forem meninos, e seus pais se forem meninas. Esse tipo de índigo tem propensão ao vício, especialmente em drogas durante a adolescência. Os pais precisam monitorar de perto o comportamento desse tipo de criança.
  3. Artísticos: costumam ser mais sensíveis e mais acanhados em estatura do que os outros tipos. São muito criativos e serão provavelmente professores ou artistas. Tudo o que fazem envolve criatividade. Entre os quatro e dez anos de idade, costumam se interessar pelos mais diferentes tipos de arte, mas apenas por cinco ou dez minutos, deixando-os de lado para procurar outros.
  4. Interdimensionais: são fisicamente mais desenvolvidos que os outros índigos e já aos dois anos respondem a tudo dizendo: “Eu sei e posso fazer sozinho. Deixe-me em paz”. Trarão novas filosofias e religiões ao mundo. Podem ser briguentos por causa de seu tamanho e por não se encaixarem na sociedade como os outros tipos.

*Trecho do livro: Crianças Índigo, Lee Carroll e Jan Tober, 2007, p.30.

A criança CRISTAL, apresenta um comportamento introvertido, sensível e é insatisfeita com tudo que a rodeia, pois tem a sensibilidade de captar as energias pesadas dos ambientes.

Geralmente os seres Cristal têm muita restrição alimentar, problemas gastrointestinais e alergias, já que colocam emoção no alimento ingerido. Comem pouca quantidade e geralmente optam por uma variedade pequena de alimentos. Preferem comer o que conhecem, sempre evitando experimentar sabores novos.

Tanto o índigo, quanto o cristal, são naturalmente vegetarianos. Não comem carne a partir do momento que entendem que o animal precisa morrer para que possam se alimentar. Seu senso de justiça e compaixão torna-os sensibilizados com a dor dos animais.

 

As alergias alimentares

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Alguns dos principais alimentos responsáveis por reações alérgicas.

Em todas as idades a alimentação é considerada uma necessidade básica. Quanto mais jovem a criança, maior a dependência em relação ao suprimento adequado de nutrientes e maior o peso do envolvimento emocional relacionado às práticas alimentares – às vezes, motivo de angústia e preocupação aos pais, mesmo quando tudo está normal.

E quando se depara com alergia alimentar… parece que abre um buraco no chão! E agora? Como fazer? Tudo fica mais difícil…

Os rótulos dos alimentos são incompletos, a oferta de alimentos adequados ainda é baixa e com custo elevado. E ainda temos muitas pessoas que não entendem a alergia alimentar, os próprios familiares fazem piadas e os alérgicos ficam como “chatos que são enjoados para comer”.

A maioria das pessoas acha que se comer um pouquinho não vai fazer mal, como se a alergia estivesse sob controle de quem a tem! Só existe um controle: não ingerir o alimento que causa reação adversa.

 

Intolerância alimentar e Alergias alimentares: o que são?

Segundo a ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia), as reações alérgicas podem variar de moderadas a graves, podendo mesmo, em alguns casos, ser fatais.

Os sintomas surgem rapidamente, entre alguns minutos e até duas horas após a ingestão do alérgeno, e podem incluir:  manifestações cutâneas (pele e mucosas), respiratórias, gastrointestinais e cardiovasculares, de forma isolada ou combinada.

A anafilaxia é uma reação que pode ocorrer em muitos indivíduos com alergia alimentar, podendo ser fatal se não for tratada convenientemente.

Trata-se de uma manifestação muito grave, com múltiplos sinais e sintomas, onde se incluem os cardiovasculares. As alergias que mais comumente se associam à anafilaxia são ao leite de vaca, ovo, peixe, amendoim e marisco.

A alergia alimentar é uma reação de saúde adversa que ocorre quando o sistema imunológico reconhece erradamente um alimento como uma entidade agressora ao organismo.

“A fração desse alimento que é responsável pela reação alérgica denomina-se alergénio. Estima-se que pelo menos 5 em cada 100 crianças sofram de alergia alimentar, e que nos adultos a prevalência seja mais baixa, entre 3 a 4%.”

Direção Geral de Saúde (DGS) de Portugal

Já, a intolerância alimentar, caracteriza-se por uma reação adversa, reprodutível, que ocorre após a exposição a um determinado alimento, mas que, ao contrário da alergia alimentar não envolve o sistema imunológico.

A intolerância à lactose é um exemplo desta condição, que se caracteriza pela incapacidade do organismo de digerir a lactose, um açúcar naturalmente presente no leite. As manifestações da intolerância à lactose incluem diarréia, flatulência e dor ou desconforto abdominal.

O tratamento da alergia alimentar consiste principalmente na extinção ou não ingestão do alimento. Assim, por exemplo, uma criança que tenha alergia alimentar à proteína do leite de vaca não poderá consumir qualquer tipo de produtos lácteos, bem como, preparações culinárias que contenham leite ou derivados, como manteiga, queijo ou iogurte.

É de igual importância garantir que a alimentação e a ingestão de nutrientes não fica comprometida como consequência da extinção alimentar, devendo ser consumidos outros alimentos nutricionalmente equivalentes. Em casos selecionados é ainda possível induzir a tolerância ao alimento, nomeadamente ao leite. Este é um procedimento seguro e eficaz se realizado por médicos e centros com experiência.

As alergias alimentares mais comuns são o leite de vaca, ovo, amendoim e frutos de casca rija, como as nozes (conhecidos por “frutos secos”), peixe, marisco, trigo e soja, sendo estes alimentos responsáveis por 90% das reações. Embora com menos frequência, alguns indivíduos são alérgicos a mais de que um alimento, sofrendo, portanto, de alergia alimentar múltipla.

Em alguns casos, para além dos alimentos diretamente implicados nas reações alérgicas, ocorrem manifestações perante a exposição a outros alergênios alimentares ou mesmo a aeroalergênios.

Por exemplo, a alergia ao marisco, nomeadamente ao camarão, está associada à alergia a ácaros; a alergia a pólen pode estar associada à sensibilidade ao tomate.

 

Alergias alimentares e Glúten

A doença celíaca, confundida com alergia ao glúten, é uma doença autoimune que se caracteriza por uma reação imunológica contra o próprio intestino delgado perante a ingestão de glúten. O glúten é uma substância constituída por proteínas que se encontram naturalmente presentes em alguns cereais, como o trigo, o centeio, a cevada e a aveia.

Os celíacos são extremamente sensíveis ao glúten, podendo sofrer lesões na mucosa intestinal, mesmo quando este é ingerido em pequenas quantidades. A doença celíaca não é uma alergia alimentar, pois resulta de uma reação imunológica dirigida a estruturas do próprio organismo que é induzida pela ingestão de glúten.

Segundo a DGS, a alergia alimentar, por sua vez, caracteriza-se por um conjunto de manifestações resultantes de uma reação imunológica dirigida a um componente específico de um alimento.

Apesar de se tratarem de doenças distintas, o tratamento incide, em ambos os casos, na restrição alimentar – o glúten, na doença celíaca, e os alimentos responsáveis pelas manifestações alérgicas na alergia alimentar.

 

Automismo e Alimentação

Segundo Claudia Marcelino em seu livro “Autismo Esperança Pela Nutrição”, o autismo, originalmente visto como genético e limitado ao cérebro, está começando a ser visto de um foco completamente diferente, como uma possível desordem imune e neuro –inflamatória. Como resultado disso, o autismo, em alguns casos (ou talvez muitos), pode ser tratado sim, com muito sucesso.

Médicos e pesquisadores estão descobrindo que o processamento cerebral é resultado de procedimentos bioquímicos do corpo e não existe origem única para os problemas vistos no autismo.

“Hoje pelo menos há um consenso na classe médica de que autismo é um distúrbio multifatorial – 50% genético e 50% ambiental. E os fatores ambientais como toxinas, poluição, alimentação inadequada e modificada são cada vez mais determinantes nas doenças multifatoriais, aumentando não só os casos de autismo, mas também de várias outras desordens não apenas fisiológicas (como alergias, asma, câncer, obesidade), mas também, distúrbios comportamentais ( como TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção-, dislexia e depressão).” (Autismo Esperança Pela Nutrição, Claudia Marcelino, 2010, p.30)

Claudia, em seu livro, conta como reduziu os sintomas do autismo de seu filho, com a dieta sem glúten e sem leite. Super indico a leitura para as pessoas que querem se aprofundar no assunto!

 

Chego a conclusão de que estamos numa dimensão em que a grande maioria das pessoas não vivem sem se alimentar. É uma necessidade considerada essencial principalmente para as crianças. Acreditem ou não, já temos histórias de adultos como Jasmuheen (espiritualista Australiana) que não se alimenta desde 1993. Segundo ela é possível se alimentar de prana: a energia vital.

As doenças e as alergias alimentares crescem a cada dia. Minha sugestão é que estejamos alertas aos sintomas apresentados para que possamos detectar o tipo de restrição que deve ser aplicada.

Já sabemos que o único tratamento é a não ingestão do alimento que causa a adversidade. Basta o monitoramento, mudança de hábitos e a disciplina da família, mantendo o bem-estar da criança.

 


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