Tempos de Martius, Marte, Março

Entenda o contexto histórico e astrológico do mês da mulher.
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O nome “Março” tem origem nos tempos de politeísmo (palavra grega que significa muitos deuses) e faz referência ao Deus romano Marte (Martius, em latim): deus da guerra, que tem como características a agressividade e a violência.

Marte, filho de Júpiter e Juno, apaixonou-se (sim, porque os brutos também amam!) por Vênus, deusa do Amor. Ela era casada com Vulcano, deus do fogo, personagem emblemático da mitologia (papo para outra hora).

Desse amor entre Marte e Vênus, nasceu Cupido, deus do amor, que ainda manteve os impulsos bélicos do pai: flechava o coração dos humanos, despertando assim o amor ou a paixão (poderia ser um psicopata em dias atuais). Porém, nos leva a pensar que dor e amor são bem próximos.

Detalhe: os romanos acreditam serem descendentes mitológicos deles. Será que vem daí o nome ROMA (palco sangrento de batalhas), que escrito ao contrário é AMOR?!!

Nos tempos de Marte, ocorriam celebrações ao culto das Deusas pelas culturas célticas, druídicas, babilônicas, escandinávas, entre outras. Celebrações do Equinócio num tempo de travessia do sol para o norte.

Em tempos atuais, no mês de março, celebramos esse feminino com o dia Mundial da Água (22), da Floresta (21), da Mulher (8).

 

Mas como anda essa energia de Marte em nós?

Nossas águas internas e externas, as florestas e na representação da figura da mulher, eis o que o tempo nos traz:

Abaixo algumas citações, que determinam códigos de leis, de ética e de normativas sociais na antiguidade, porém infelizmente, presentes ainda nos dias de hoje:

Código de Hamurabi (Babilônia aprox. 1772 a.C.): “… quando uma mulher tiver conduta desordenada e deixar de cumprir suas obrigações do lar, o marido pode submete-la a escravidão, que pode inclusive ser exercida na casa de um credor do marido durante o período que ele considere lícito, podendo ele( o marido) ceder a mulher sexualmente para seu credor e nesse período contrair novo matrimônio.”

Leis de Manu (Índia ano 1000 a.C): “… mesmo que a conduta do marido seja censurável, mesmo que este se de a outros amores, a mulher virtuosa deve reverencia-lo como a um Deus; durante a infância deve depender do pai, ao se casar do seu marido, se não se casar deve continuar dependendo do pai ou dos irmãos, se o marido morrer, dependerá dos filhos, se não os tiver ou não tiver nenhuma figura masculina, dependerá do seu soberano, uma mulher nunca pode ou deve governar a si mesma ou comandar o seu destino.”

Confúcio (China séc. 479 a.C): a mulher é o que há de mais corrupto e corruptível no mundo,… deve ser sempre mantida sobre a fiscalização do homem.”

Aristóteles (Grécia séc. IV a.C): “a natureza só faz mulheres porque não consegue fazer apenas homens, a mulher portanto é um ser inferior, a mulher é um ser desprovido de alma, razão pela qual, impossibilitada de pensar. A inteligência é uma virtude transmitida consanguineamente e a mulher perde essa condição todo mês em fluxos sanguíneos.”

Alcorão (Meca califado de Omar 650 d.C): “os homens são superiores as mulheres porque Deus lhes outorgou a primazia sobre elas, portanto daí aos varões o dobro do que daí as mulheres e aos maridos que sofrem desobediência pelas mulheres devem castigá-las inclusive fisicamente”

Tomas de Aquino (séc. XIII): “ para boa ordem da família humana uns terão sempre que serem governados por outros que são mais sábios que aqueles, daí a mulher mais fraca quanto ao vigor de sua alma e força corporal, deve estar sempre sujeita por natureza ao homem em quem a razão predomina por isso o pai deve ser mais amado que a mãe, porque sua participação na concepção da família é ativa e a mulher é passiva, prevalecerá sempre a voz do pai.”

Estas citações foram extraídas da pesquisa feita pela professora e advogada Maria da Graça Diniz da Costa Belov, em sua palestra “Mulher ao Longo da História”.

Através delas percebemos quão difícil foi a trajetória da mulher ao longo da história. Até hoje, precisamos lutar por nosso lugar de igualdade e reconhecimento perante a sociedade.

Elevando nosso olhar aos céus, vemos a constelação de Peixes: décimo segundo e último signo do zodíaco, referente ao mês de Março (é, aquele mesmo!). Ela nos faz lembrar das características típicas desse signo: tolerância, compreensão, devoção e desejo incontrolável de um mundo sem sofrimento, podendo despertar à Compaixão.

Ou então de seu lado sombrio: perfeccionismo idealizado, que quase sempre leva o nativo(a) a estados de profunda melancolia, apatia, depressão, escapismo à um mundo de fantasias por substâncias tóxicas (de qualquer natureza,  inclui-se aí compras), ou à eterna espera de um auxílio da providência divina.

Em março, vivemos o equinócio de outono. A palavra “equinócio” tem raiz grega com significado de equilibrar, pois o dia e a noite tem duração igual.

Em tempos onde guerra e paz se atropelam em intermináveis diálogos de contras e prós, torna-se indispensável buscar a origem de ideologias que determinam comportamentos, ampliar a capacidade de relacionar fatos, contextos e períodos em que acontecem. É um exercício de compreensão para chegarmos à prática da Compaixão. Este é o convite que o signo de Peixes nos traz.

Dê-se um tempo para meditar, mantenha o feminino presente em sua vida.

E que a energia pioneira e forte de Áries, signo de fogo que inicia sempre no dia 21 de março, nos dê coragem para quebrar paradigmas na sociedade.

Que possamos celebrar o mês da mulher com sensibilidade e força!

Que todos possam se beneficiar!

NAMASTÊ


 

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