O que é Sagrado Masculino + 7 passos para se reconectar!
Olá, neste artigo vamos falar sobre o que é o Sagrado Masculino e como você pode se reconectar a esta energia de maneira saudável com 7 passos!
Grande parte deste conteúdo foi feito a partir de reflexões, conversas, círculos de homens, leituras, documentários! E escrito com minha parceira, Liana Chiaradia.
Sou o Rodrigo Roncaglio, cofundador do Guia da Alma, no caminho para me reconectar com minha essência sagrada. Boa leitura!
Índice
O que é o Sagrado Masculino?
Como seres únicos, não existe uma definição para “sagrado masculino”. Mas podemos dizer que o sagrado masculino é um movimento que tem ganhado cada vez mais força, onde homens buscam se reconectar com o que eles são em sua essência!
Livres de preconceitos, esteriótipos e máscaras com que tiveram contato ao longo de suas vidas.
“A palavra sagrado vem do sancro, que significa santo, divino.
E o sagrado masculino vem de conhecimentos onde se considera que este sagrado é a própria alma do homem intacta, diante de todo esse processo caótico que o mundo normal nos traz. Então, quando tocamos no sagrado masculino, tocamos também na alma do homem. E essa alma também toca Deus, seja qual deus for.
Todos nós temos um sagrado dentro de nós, que é a nossa própria alma. E essa alma faz contato com a energia masculina.
O sagrado masculino é a alma do homem, que está em todos nós. Livre dos nossos medos, dogmas, paradigmas. É a nossa capacidade de atingir níveis superiores de conhecimento, de fazer um movimento transcedental.
Energia masculina tem a ver com a nossa energia primordial. Uma frequência de onda, pela qual o homens e mulheres conseguem manifestar a sua força e poder pessoal.
Sagrado masculino é a frequência com que o homem estabelece a conexão com seu sagrado, e transfere este sagrado para fora.”
Tulio Caminha • Life Coaching para Homens, especialista em Psicomotricidade Relacional, facilitador do Movimento Guerreiros do Coração.
Esta e outras citações deste artigo foram retiradas da live que fiz com o Tulio Caminha + Fabiano Lauser e Bruno Evangelista do Mikael Masculino da Alma! Confira:
As Energias Masculina e Feminina
“Energia masculina e feminina, no fundo, é uma energia só, em um nível mais amplo de realidade.
Mas no nível de manifestação onde vivemos, ele se apresenta em duas vertentes. E isso não apenas nos humanos, mas em tudo que é manifestado. Os orientais chamam isso de yin e yang. As energias masculinas e femininas estão presentes em todos nós: homens, mulheres.”
Fabiano Lauser – Terapeuta com processos de transformação individuais e coletivos. Cofundador do Mikael Masculino da Alma, Amor em Movimento e da pedagogia Playfulness – Jogos para Atenção Plena.
Podemos pensar no sagrado feminino e masculino como duas polaridades que se complementam e são essenciais. Estas duas energias estão presentes em todos os seres humanos, independente de sexo, gênero ou orientação sexual.
O Taoísmo e a Medicina Tradicional chinesa representam essa dualidade como Yin (feminino) e Yang (masculino), opostos complementares:
- Yin ☯ Lua, Escuridão, Noite, Frio, Úmido
- Yang ☯ Sol, Claridade, Dia, Quente, Seco
Se pararmos para analisar, para tudo em nossa vida existe dualidade: felicidade – tristeza, agressividade – suavidade, mentira – verdade.
A psicologia diz que na parte feminina existe uma psique feminina que se chama “Ânima”, e a parte masculina na psique feminina que se chama “Animus”.
Nas religiões e cultos sempre temos os arquétipos de masculino e feminino: Adão e Eva, Pachacamac e Pachamama, Osíris e Ísis, Apolo e Ártemis, Lissá e Mawu, Shiva e Parvati.
Podemos fazer uma analogia a estas polaridades pensando também em nossos lados do cérebro. O direito é dito como intuitivo, criativo, sensível e artístico. Já o esquerdo é analítico, racional, lógico e matemático.
Todos temos uma individualidade, nossas próprias características pessoais, e tendemos a estar mais conectamos com alguns traços destas energias opostas. Mas quando uma destas polaridades está em grande desequilíbrio, isso pode ser um problema para o indivíduo.
Masculinidade tóxica: O desequilíbrio na energia masculina em nossa sociedade
Quando estamos demasiadamente conectados com nossa energia masculina, tendemos a usar a força com agressividade e impulsividade em nosso comportamento.
Há milhares de anos, vemos uma sociedade sendo construída pelo patriarcado, com o uso da força, violência, humilhação, agressão e dominação.
“Por toda a história sempre houve essa crença, de que homens e mulheres são criaturas fundamentalmente diferentes. Sexo é um termo biológico. Se refere aos cromossomos que você tem: dois x para as fêmeas, y e x para os machos. Gênero é uma construção social. Há expressões de masculinidade e feminilidade e ambos são espectros que têm interseções.
As pessoas supõem que porque o cérebro é biológico qualquer diferença dos sexos nos cérebro deve ser inerente. Mas o cérebro é plástico, ele muda com as experiências.
Seja empatia, agressividade, habilidade espacial ou habilidade verbal, as coisas que a criança faz mais, é nisso que ela vai ser boa.
Os pais, antes mesmo de a criança nascer, começam a pensar nela de forma diferente. Decoram o quarto de maneira diferente, compram roupas diferentes. Então a noção de que existe criação neutra em termos de gênero, ou que os pais não são responsáveis por diferenças de gênero é uma impossibilidade psicológica.”
Dr. Lise Eliot – Neurocientista no documentário The Mask you Live in
Ouvimos desde crianças que homens não choram, que mostrar emoções é demonstrar fraquezas, que devemos aprender a ser homens de verdade, machos, durões. Palavras como “viadinho”, “chorão”, “filinho da mamãe” são comuns para tentar nos humilhar.
Aprendemos que rosa é cor de menina e meninos devem brincar de guerra, carrinho, socos. Crescemos com video games violentos e hipermasculinizados, músicas machistas, termos homofóbicos e percepções sexistas.
“Como meninos, aprendemos cedo a reprimir emoções. Não podemos falar sobre ter medo, sobre nossas dores. Podemos falar sobre estar furioso e ter raiva. Não podemos falar sobre tristeza.”
Tony Porter – Educador e Ativista no documentário The Mask you Live in
“Dos 11 aos 14 anos meninos contam histórias intensas sobre outros meninos, e como querem ser amigos deles e dividir segredos. Quando eles têm 15, 16, 17 a linguagem muda. você ouve meninos falando sobre dificuldades nas amizades, sobre ser magoado e traído por outros meninos. Eles querem ter amizades íntimas, mas não sabem como achar estas amizades.
Eles realmente acreditam nesta cultura que desvalorizam tudo que é “feminino”. Então é feminino se relacionar, se emocionar, estas coisas cruciais, ter empatia. então, meninos começam a desvalorizar a parte relacional de si mesmos, suas necessidades e desejos relacionais.
Então a perda de intimidade nas amizades, que deixa muitas vezes os meninos sentindo-se muito solitários e isolados, leva-os a entrar numa cultura de masculinidade que faz estas equações bizarras que a intimidade masculina tem que ser sexual. Começam a dizer coisas como “Eu sou íntimo dele, sem viadagem”.”
Dra. Niobe Way- psicóloga e educadora no documentário The Mask you Live in
Quando chegamos na juventude, dizem que precisamos provar para quem está ao nosso redor que somos melhores, que precisamos beber mais que outro, falar sobre mulheres como objetos, que usamos a violência para resolver problemas, que devemos ter habilidades atléticas. Que não podemos entregar nossos camadas quando eles fazem algo errado.
Na vida adulta, devemos sustentar a casa, sermos os pais de família e não nos deixar ser mandados pelas mulheres.
Aprendemos que masculinidade, conquistas sexuais e sucesso financeiro andam juntos. E vemos estas coisas sendo reproduzidas em filmes, propagandas, cultura.
Somos criados para viver em moldes dentro da sociedade. Por isso, as vezes é difícil dentro das nossas crenças limitantes que aceitemos nos conhecer e perceber que temos vulnerabilidade, sentimentos, sensibilidade.
Nos fechamos em torno de nossas emoções, criando máscaras. E para muitos homens, um dia toda esta repressão interna se transforma em vícios, agressividade, depressão.
A Máscara que usamos e suas consequências
O documentário The Mask you Live in (A Máscara que você vive, na Netflix) é um documentário de 2015, da diretora Jennifer Siebel Newsom, que fala sobre a crise das crianças americanas e como educar uma geração de homens saudáveis.
São feitas entrevistas com especialistas, mostradas pesquisas e experimentos sobre as consequências que a masculinidade tóxica está causando nos homens e na sociedade. Algumas estatísticas nos Estados Unidos, segundo o documentário:
- 1 em cada 4 meninos diz que sofre bullying na escola e apenas 30% deles notifica a um adulto;
- Aos 12 anos 34% dos meninos já começou a beber e a maioria experimenta drogas aos 13 anos;
- 99% dos meninos joga videogame e 90% dos jogos apropriados para crianças de 10 anos contém violência;
- Um menino passa 40 horas por semana vendo TV, 15 horas por semana jogando video game e 2 horas vendo pornografia.
- 68% dos jovens vê pornografia semanalmente. 83% dos meninos já viram sexo grupal online, 39% sadomasoquismo, 18% estupro. Sendo que, a exposição à pornografia aumenta a agressão sexual em 22% e aumenta a aceitação de mitos do estupro (como mulheres querem ser violentadas) em 31%. A cada 9 segundos uma mulher é espancada ou atacada.
- 35% dos homens universitários pensam na possibilidade de estuprar se soubessem que não seriam pegos. 1 em cada 5 mulheres universitárias é vítima de violência sexual ou de sua tentativa.
- Apenas 22 estados norte-americanos requerem educação sexual nas escolas públicas.
- Menos de 50% dos homens e meninos com problemas de saúde mental buscam ajuda. A cada dia, 3 ou mais meninos cometem suicídio. A taxa de suicídio de meninos em comparação ao de meninas, é 3x maior dos 10 aos 14 anos, 5x maior dos 15 aos 19 anos e 7x maior dos 20 aos 24 anos.
- Crianças abusadas e negligenciadas têm 9 vezes mais chances de se envolver em crimes. A cada hora mais de 3 pessoas são mortas por armas, 90% dos responsáveis são homens e quase 50% têm menos de 25 anos.
“Passei 10 anos trabalhando nas cadeias de São Francisco, em um programa que incluía um projeto de desconstruir e reconstruir o que chamamos de “crença no papel masculino”, ao qual, acredito, quase todos os homens na sociedade são expostos. Homens são definidos como superiores e mulheres como inferiores. E para ser um homem de verdade, você tem que dominar outros homens. Em outras palavras, é uma receita para a violência.”
Uma criança sabe que não é amada quando é espancada. Ou se é simplesmente negligenciada, ignorada, abandonada. Os homens com quem trabalhei nas prisões sofreram todos estes tipos de abuso na infância. Dizer que eles foram dominados pela vergonha é dizer que eles não tinham orgulho ou amor próprio.
Seja violência homicida ou suicida, as pessoas se voltam para comportamentos violentos somente quando estão se sentindo dominados pela vergonha e humilhação.”
Dr. James Gilligan – Psiquiatra e educador
Estes números são assustadores. E no Brasil não são muito diferentes do que nos Estados Unidos. Diariamente ouvimos notícias similares sobre violência.
Percebemos que estas máscaras que criamos, apenas nos afetam.
7 passos para se reconectar com seu Sagrado Masculino
Percebemos que a masculinidade tóxica é algo presente de maneira intensa em nossa sociedade. Precisamos mudar este paradigma e aceitar que sentir é algo humano. Precisamos nos reconectar com nosso ser humano.
Neste sentido, percebo que a Sagrada Feminina tem avançado até mais rápido que o masculino. As mulheres compartilham, se conectam com seus ciclos, se abrem para seus sentimentos, estatisticamente procuram mais por terapia.
Homens, vamos nos abrir também e mudar essa cultura imposta e destrutiva?
“A energia masculina só está equilibrada dentro do homem quando ele reconhece e faz contato com a sua energia feminina. Quando ele não faz isso, ele tem a sua energia em desequilíbrio e pode personificar os estereótipos que nós temos na nossa sociedade, como o machista, o cabra-macho, o agressivo.”
Tulio Caminha
Veja 7 passos para você se reconectar com sua energia masculina e sagrada de forma saudável!
1. Descobrir o sagrado interno
Segundo Tulio Caminha, o primeiro passo em direção à mudança é que cada homem olhe dentro de si e tente localizar onde está o seu sagrado masculino. E o que para ele é sagrado e importante neste momento de vida: a família, o trabalho, o relacionamento? O que você pode trazer de fertilidade para realizar de uma melhor maneira isso na sua vida?
Para Fabiano Lauser, “se conectar com o seu sagrado, é ser um ser humano melhor. É se conectar com a sua medicina!” E cada pessoa deve encontrar a sua própria medicina, que é aquilo que nos energiza e vitaliza! Pode ser meditar, ler, correr, você deve sentir.
Hoje em dia temos muitas trocas velozes de informação e comunicação. Mas o contato interno, ao meu ver, é o grande salto de expansão da consciência.
Em livros de autoajuda, espiritualidade, diferentes linhas religiosas, são faladas em diferentes palavras coisas muito semelhantes: busque no seu interior a resposta!
O grande desafio do nosso momento e era é a capacidade de interiorização, entrar dentro da gente. Essa busca por descobrir e perceber quem somos em nossa autenticidade.
Recebemos muitas máscaras, expectativas e condicionamentos. Precisamos nos esculpir como uma estátua, ir lapidando e tirando todas as camadas que não nos pertencem. Máscaras que a sociedade, relacionamentos, família e até nós mesmos colocamos sobre nós. Quando você tirar tudo, o que restar vai ser você mesmo, o masculino da alma.”
Fabiano Lauser
“Torna-te quem tu és” Nietzsche
2. Buscar ajuda
Tire crenças limitantes que você tem sobre fazer terapia. Terapia é para todas pessoas que buscam desenvolvimento humano, autoconhecimento e evolução pessoal.
A terapia pode te auxiliar a entender o que você está sentindo, quebrar crenças que te limitam, entender a raiz dos seus traumas e medos, aliviar emoções reprimidas. A ter um masculino curado e conectado com seu feminino.
Aqui no Guia da Alma você encontra diversos terapeutas que estão abertos para te ajudar. Algumas terapias holísticas são muito especiais para este desenvolvimento pessoal, como:
- Constelação Familiar: ajuda a compreender e honrar nossa ancestralidade e família;
- Thetahealing: auxilia a retirar traumas e crenças que limitam, e a encontrar uma maneira mais leve de encarar a vida;
3. Participar de Círculos Masculinos
Os círculos masculinos (ou mistos) são excelentes para que os homens possa buscar um ponto de referência e um norte. Um mapa para se localizar, aprender a ressignificar e o que é ser homem com outros homens.
A revolução dos homens contra o machismo não vai se dar na esfera social, como foi a das mulheres. Porque a repressão do machismo contra as mulheres é na expressão social delas. A repressão do machismo contra os homens se dá na esfera íntima. O homem precisa abrir mão desse lugar. A revolução dos homens se dá internamente, quando começa a falar sobre sentimento com outros homens. Começa a falar das suas brochadas, das suas dificuldades emocionais, das suas fragilidades, entendendo que isso não tem nada a ver com orientação sexual, com hétero ou homossexualidade. É aí que está a revolução do homem.”
Fabio veronesi – psicoterapeuta e autor do livro “O Homem Pró-Feminino – como o machismo prejudica os homens”, em entrevista para a revista Versar.
Nos círculos, a intenção é compartilhar a verdade, ou chegar o mais próximo disso. Criar um campo para isso: para que homens possam compartilhar o que estão sentindo e se sentir à vontade.
Em geral, estamos acostumados a não querer ver nossos sentimentos mais complicados e taxados como negativos, como a tristeza, por exemplo. Mas nos círculos, a intenção é justamente falar em direção a sua verdade. Ou então, se identificar, perceber que não está sozinho, ao ouvir o outro. Sem julgamentos, expectativas, medos. Isto é uma grande passo para a cura e alívio!
“O principal problema que eu vivi, foi falta de referência do que é um aspecto saudável de um homem. E o nosso principal trabalho com o Mikael é semear e multiplicar estas referências.”
Fabiano Lauser
“Nos nossos grupos temos tido uma resposta muito bonita, de muita força. É um tema urgente em nossa sociedade. Tem muitos homens percebendo que é um grande sofrimento manter certas crenças limitante e querem se desvencilhar disso por conta de um motivo maior, que é encontrar a sua verdade.”
Bruno Evangelista – cofundador do Mikael Masculino da Alma
Procure um círculo próximo de você: O Mikael Masculino da Alma fica em Florianópolis. Os encontros do Movimento Guerreiros do Coração e do Brotherhood (Gustavo Tanaka) acontecem nas principais capitais do Brasil! Em Brasília, anualmente, ocorre o evento Homens em Conexão.
4. Ser uma referência
Quando você desperta para o melhor de você, não guarde isto apenas para si. Tenha coragem de compartilhar e ser uma referência saudável para outros homens e meninos.
Neste momento, muitos homens querem se expressar de uma nova maneira, mas estão sem referência de homens fortes, a partir de um novo significado do que é ser forte.
Segundo pesquisas, grande parte dos homens que estão hoje nas prisões, não tiveram a figura saudável de um pai presente em suas vidas.
Que tal você ser uma referência de irmão, filho, pai, avô, amigo, chefe, marido, colega amoroso? Ter empatia por quem está ao seu redor? Perceber que todos somos igualmente humanos?
5. Apoiar outros homens a reconectarem
Como vimos, a maioria dos homens, guarda todos seus sentimentos para si, sofrendo com isso. Muitas vezes, a única coisa que uma pessoa precisa é ser ouvida e sentir-se segura para compartilhar isto.
Vamos deixar as conversas tóxicas de lado, e nos abrir mais para expressar nossas emoções entre amigos? Isso sim é irmandade.
Você também pode ajudar meninos, jovens e adolescentes próximos de você, que não tem essa referência de masculinidade saudável, ou com quem contar.
6. Apoiar a igualdade
Se você quer deixar de viver uma masculinidade tóxica, precisa também deixar de ter atitudes machistas e preconceitos. E conhecer mais as origens e causas do movimento feminista!
Feminismo não é o oposto do machismo. Feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias que têm como objetivo comum a igualdade entre todos gêneros.
É triste falar, mas eu e a Liana sentimos a diferença que as pessoas têm de tratamento com nós, ao expormos ideias e (principalmente) ao nos apresentarmos como empreendedores.
Muitas vezes, as pessoas respondem olhando só para mim, ou levam a minha opinião mais a sério.
Este é o tipo de atitude sexista que não tem mais vez em um novo mundo! O mesmo vale para outros preconceitos com identidade de gênero e etnia.
7. Se conectar com os seus ciclos
Energeticamente, o corpo do homem é regido pelo Sol e pelas estações do ano. E é importante nos conectarmos com estas fases e arquétipos que nos regem para entrarmos em contato ainda maior com nosso sagrado masculino.
- Inverno: Arquétipo da Morte e Renascimento. Introspecção
- Primavera: Arquétipo da Criança Interior. Mudanças, crescimento, desabrochar
- Verão: Arquétipo do grande pai, do guerreiro. Máxima energia e poder.
- Outono: Arquétipo do ancião, mago, sábio. Recolhimento e intuição
Robert Gillette também divide em 4 arquétipos o homem maduro: Rei, Amante, Guerreiro e Mago.
Você pode se conectar mais com os seus ciclos através de um Diário Solar ou Mapa Solar, que funciona como um registro e auto observação de como estão os seus sentimentos em cada ciclo da sua vida.
Os Deuses são representações da energia masculina em suas diversas formas e características e podem nos guiar para o que precisamos desenvolver em determinado momento de nossas vidas.
Deuses do Sagrado Masculino: Apolo, Osíris, Zeus, Krishna, Shiva, Ogum, Brahma, Dionísio, Eros, Hórus, Anúbis, Thot, Hermes e muitos outros! Reconecte-se!
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Bibliografia Sagrado Masculino – Leituras sugeridas
- O Homem Pró-Feminino: Como o machismo prejudica os homens – Fábio Veronesi
- João de Ferro: Um livro sobre homens – Robert Bly
- O caminho do homem autêntico – David Deida
- O cavaleiro preso na armadura: Uma fábula para quem busca a Trilha da Verdade – Bobby Fischer
- Sejamos todos feministas – Chimamanda Ngozi Adichie
- He: a chave do entendimento da psicologia masculina – Robert A Johnson
- Rei, Guerreiro, Mago, Amante – Robert Moore Douglas Gillette
- Sob a sombra de Saturno: a ferida e a cura dos homens – James Hollis
Documentários sugeridos
- The Mask you Live in (2015)
- Precisamos falar com os homens? Uma jornada pela igualdade de gênero (2017 – ONU)
- Brené Brown: o Poder da Coragem (2019)
- O silêncio dos Homens (2019)