O eneagrama e as leis universais

Somos parte do movimento de evolução do Universo.
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Somos partes do Universo, isso não há como negar. Portanto, não podemos acreditar que somos regidos por leis diferentes das que governam o cosmos.

Temos os mesmos padrões de movimento dos astros, estrelas, nebulosas, planetas, poeiras… somos um com o todo, orbitando nossa atmosfera e seguindo os padrões de movimento de que somos compostos. Assim como todas as plantas, os animais, rios, mares, microrganismos… todos temos um padrão de movimento rumo à evolução.

Até agora conhecemos do humano um padrão de nove tipos de movimentos que se apresentam de duas formas, conforme o nível de maturidade da consciência: um movimento automático, mecânico e que leva à estagnação; e outro dinâmico, elaborado, percebido pela consciência que a leva para a evolução – não somente da própria espécie e sim de todo o universo, já que somos unidade e não fragmento. Um conjunto de reações que quando positivas e completas caminham em bloco, arrastando em cadeia até as coisas que ainda vamos conhecer.

O Eneagrama

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Quem nos ajuda a entender esse movimento da nossa personalidade é uma ferramenta chamada Eneagrama. Trazida para o Ocidente por Gurdjieff, um buscador da verdade. Um símbolo que encerra um conhecimento profundo do movimento perpétuo da consciência rumo à evolução, representado por um círculo tocado em 9 pontos, formando uma estrela em seu centro, também chamado de “o raio da criação”.

Gurdjieff nos diz que os símbolos são usados para falar do que não pode ser dito em palavras pela sua natureza complexa, que só pode ser entendida em bloco, como um conjunto de sentidos e compreensão ampla. O Eneagrama representa isso para nós: um conhecimento trazido em bloco, uma síntese de um conhecimento adquirido há milênios por sábios de vários lugares e tempos diferentes.

 

As Leis Universais do Eneagrama

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Quanto mais aprofundamos o olhar, mais encontramos significados de nós mesmos inseridos em seus contornos. A sua simbologia está ligada em duas leis:

A Lei do três: representada pelo triângulo central, que nos fala da unidade, de sermos um com o universo, um conjunto unido em constante conexão e movimento, alterando todo o universo, mesmo que uma única folha caia de uma árvore.

A Lei do sete – ou das oitavas: fala das vibrações do som no tempo/espaço, dando o padrão do caminho da unidade. Essa Lei dá a direção das setas que circulam entre os pontos do Eneagrama, seguindo uma dízima periódica na divisão dos números do círculo por 7, dando o caminho de stress ou de segurança de cada tipo. Ficam de fora dessa divisão os números do triângulo interno.

Somos parte do movimento de evolução do Universo

A questão aqui que se coloca, então, são as extraordinárias Leis matemáticas! São os números e padrões que norteiam o movimento da evolução do Universo. Somos parte desse movimento. Isso responde algumas perguntas filosóficas muito ouvidas ao longo dos tempos: “De onde viemos? Para onde vamos? Qual é o sentido da vida?” Somos parte do infinito.

Nosso movimento é sempre rumo à evolução e assim seguimos de vida em vida, adquirindo experiências para conquistar a capacidade de sair do automático, de parar de ser levados pela grande massa de movimento uniforme, como um cardume gigante, para fazer parte da condução mais lúcida do processo.

Está aí o sentido da vida! Sair das ações automáticas com a compreensão do Eneagrama. Diminuindo vícios emocionais para deixar as competências virem à tona. Estar consciente de si e dos outros, lembrando-se de quem se é, sem máscaras e com mais autenticidade.

Compreender-se a si mesmo é fundamental para compreender a evolução da humanidade. Esse caminho poucos sabem, poucos procuram. Sabem o caminho do outro, num olhar externo, para o quintal do vizinho.

Parece que não existe separação para esse pensamento, pois essa maneira de agir está desde as grandes personalidades da história até a colega de trabalho ao lado. Todos, sem exceção estão a olhar o que pensam ser os defeitos do outro, sem nunca se perguntar sobre si mesmo, sem perceber que o que enxergamos no outro é exatamente o que temos em nós.

Como será então que a humanidade caminha? Ou talvez esteja parada, perdida na imensa sala de espelhos que virou a nossa realidade, sendo levada no grande movimento circular do universo, multidão de seres embebidos em falsas imagens.

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