Liberdade e respeito: deixando o outro ser ele mesmo!

Aprenda a respeitar o outro para respeitar a si mesmo!
Liberdade - Guia da Alma
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“Querias ser livre. Para essa liberdade, só há um caminho: o desprezo das coisas que não dependem de nós.”

Epicteto

“Aceite-me tal como eu sou. Só então poderemos descobrir-nos um ao outro.”

Federico Fellini

Não há nada mais libertador do que ter a consciência de aceitar o outro como ele é, e deixá-lo ser. Isso nos envolve num sentimento de paz que circunda o nosso universo particular e eleva a outro nível a maneira de relacionarmos conosco e, principalmente, com os demais.

Quando podemos aceitar que o outro tem seus próprios limites e processos, podemos então compreender com amor, que cada qual está desempenhando o que lhe é possível. É muito libertador!

É libertador porque eu posso seguir com expectativas reais, é libertador porque eu posso antes de tudo me respeitar. Isso mesmo, RESPEITAR-SE, deixar o outro ser quem ele consegue ser, é uma respeitosa maneira de amadurecer internamente nosso desejo de “mudar as pessoas”.

O que está por trás muitas vezes do nosso esforço de querer que sigam a nossa cartilha, é um movimento egoístico, de que o outro seja algo que nos agrade e atenda nossas expectativas. Geralmente, conscientes ou não, a gente vai projetando e julgando como nossos pais, irmãos, amigos e relacionamentos poderiam ser melhores, se fossem assim e assado.

Como cada um pode ser somente o que dá conta, vamos nos frustrando e achando que é cada vez mais difícil lidar com as pessoas. No fundo, o mais difícil mesmo é lidar conosco, com nosso EGO, com nossas fantasias e idealizações.

Tentar controlar as pessoas é como viver uma prisão, onde o prisioneiro tem suas possibilidades de liberdade restringidas e cerceadas. Romper com essas grades que nos aprisionam é um caminho de muita coragem, desprendimento e amor. Coragem para sair do modo automático e se perceber mais, desprendimento para aceitar que as coisas podem não ser como as idealizamos, e está tudo bem nisso, e, amor para compreender e acolher o outro do jeito que é.

A reflexão sobre poder existir dentro do espaço do outro sem aprisioná-lo é um verdadeiro exercício de liberdade e respeito. Bert Hellinger, pai das constelações familiares tem uma célebre frase em que diz: “Eu o tomo assim como é’’, neste momento numa perspectiva de aceitar os pais e seguir para a vida. Mas podemos olhar profundamente o quão conciliatório e libertador é esta possibilidade, e expandir para todas nossas relações, criando um fluxo de infinitas possibilidades positivas.

Mudar o outro para sermos felizes é no mínimo um caminhar para o fracasso, para um abismo, onde não exercemos nossa liberdade e poder. Se eu só posso ser feliz se minha mãe parar de ser desse jeito, meu marido mudar, meu filho melhorar, eu nunca serei. Eles continuarão sendo assim… Nesse sentido Shakespeare dizia: “Eu sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque eu não espero nada de ninguém, expectativas sempre machucam…”

Quem eu estou controlando e tentando mudar? Quem me decepciona neste momento? Quanta energia eu gastei e gasto num movimento que me frustra e decepciona?

Ah, se soubéssemos o poder de deixar o outro em paz, o quanto isto é libertador e nos lança para nossa própria vida, o quão livres e leves poderíamos ser, e voar para o nosso próprio voo. Ah, se soubéssemos, não sabemos! Mas podemos experimentar…

Experimente deixar o outro ser quem ele consegue ser, experimente aceitar seus pais, amigos, filhos, companheiro, namorada, familiares, enfim todos; ouse deixar pra lá cada qual em seu próprio processo e particularidades. Não quer dizer que não possamos ajudá-los, podemos sim, mas mudá-los não, pois este é um processo intimamente pessoal e intransferível.

Vá experimentar sua vida, sua paz e sua liberdade… vá ser feliz!

Eu sou quem eu posso ser

O outro é o que ele dá conta de ser

Nós somos o nosso possível

E a vida segue!

 

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