Significado da Dor psicossomática: tipos mais comuns e como tratar!

Enxaqueca, dor nos ombros ou ciática? Algo pode estar fazendo mal, o corpo fala!
significado da dor psicossomática - mulher com dor de cabeça
Terapeuta Certificado
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Dor nas costas, sensação de peso nas pernas, dor nos ombros, dor de cabeça, intestino preso, insônia, dor de estômago, dor de ouvido, dor de garganta… Bom, posso ficar horas aqui falando de sintomas. Você sente alguma destas dores? Várias delas?

Sabia que é assim que seu corpo te avisa que o que você está sentindo está te fazendo mal?!

Simples assim! E você, muitas vezes, nem dá atenção. Ou então dá atenção, busca ajuda médica e não consegue nenhuma solução. E o pior de tudo, passa a se acostumar com a dor, como se ela fizesse parte de você.

Entender o que está sentindo é a chave para ajudar a eliminar todos estes sintomas físicos. E quando você passa a reconhecê-los, impede que apareçam os primeiros sinais.

Isso é Psicossomática. Assunto com o qual mais me identifiquei neste meu processo de formação como Naturopata, pois acredito que quando entendemos “o porquê” tudo fica mais fácil. Boa leitura!


 

O que é Psicossomática?

Dor psicossomática

Imagens: Freepik e Pexels

O termo psicossomático foi usado pela primeira vez pelo psiquiatra alemão Heinroth, em 1808, com a criação das expressões psicossomática (1918) e somatopsíquica (1928). (Mello Filho, 1992).

O termo psicossomático [psique (mente) e soma (corpo)], na expressão mais comum, pode referir-se a origem psicológica de determinada doença física, como também as emoções geradas pela doença no indivíduo; pode, também, ser confundido com simulação e hipocondria, mostrando o sentido negativo para o uso do termo. (Cardoso, 1995, p.5).

Toda doença humana é psicossomática, já que ocorre em um indivíduo que tem corpo e mente inseparáveis anatômica e funcionalmente.

Entretanto, na visão biológica da medicina atual e na estrutura curricular da maioria das escolas médicas, observa-se uma fragmentação do ser humano, que é estudado por partes e sistemas, e não como um todo, como nós Terapeutas Holísticos (corpo – mente – energia) e a Medicina Tradicional Chinesa.

Em consequência, ensina-se a tratar a doença, e não a pessoa portadora da doença, que têm uma existência biológica, psicológica e social – o que nos diferencia também.

Não tenho por intuito, aqui, aprofundar no assunto. A ideia é mostrar como tudo é muito maior do que a própria doença em si.

Além disso, mostrar que, para tratar, precisamos inicialmente entender o que causou o sintoma físico, para então entendermos qual a melhor conduta terapêutica a ser seguida. 

 

O que é dor psicossomática

Dor psicossomática o que é

Diariamente estamos expostos a situações que desencadeiam um turbilhão de emoções. Cada uma delas corresponde a um determinado tipo de resposta no nosso corpo, mediada pelo Sistema Nervoso Autônomo. 

Esta resposta leva à ativação do Sistema Endócrino, que se não for controlada pode levar o organismo a um desequilíbrio. 

Se o indivíduo apresenta incapacidade de demonstrar em palavras seus sentimentos, pensamentos e emoções, seu corpo reage a isto e adoece.

Estas alterações são detectáveis em exames laboratoriais, mostrando que são danos físicos verdadeiros, com causa psicológica.

É evidente que cada um sente de um jeito. O mesmo desafio é sentido de forma diferente por cada pessoa, por isso devem ser tratados de forma individualizada!

Para ser ter uma ideia do quão profundo é o assunto, faz se necessário durante a avaliação questionar até de que lado do corpo o indivíduo mais sente a dor relatada.

Segundo o Livro, Diga-me onde dói que te direi por quê! – do Michael Odoul, alterações do lado esquerdo do corpo estão associadas a aspectos Yang, ou seja, simbologia masculina (Relação com pai, esposo, filho, irmão, homens em geral, “seu lado masculino” – força – lado esquerdo do cérebro, autoridades, polícia e hierarquia).

Já alterações do lado direito, estão associadas a aspectos Yin, ou seja, simbologia feminina (Relação com mãe, esposa, filha, irmã, mulheres em geral, “seu lado feminino” – sentimentos – lado direito do cérebro, sociedade, igreja, empresa).

 

3 das dores psicossomáticas mais comuns

Dor psicossomática

Neste artigo focarei nas dores psicossomáticas mais comuns entre os interagentes os quais trato.

Para entendermos melhor, vou me ater a três dores muito corriqueiras entre os interagentes que me procuram – Enxaqueca, Dor nos Ombros e Dor no nervo Ciático.

 

1. Enxaqueca

Dor psicossomática enxaqueca

“Tenho muita coisa na cabeça”, “minha cabeça não pára”, “vivo recordando fatos passados”… Estes são os principais dizeres dos interagentes que apresentam enxaqueca.

E é tudo verdade, a psicossomática explica que este sintoma representa nossa dificuldade para aceitar alguns pensamentos, ideias ou sentimentos que nos incomodam ou nos constrangem. 

O estresse do dia a dia, a contrariedade, o sentimento de indignação, o fato de remoer situações passadas ou a exploração de ideias “indesejáveis” ou, até mesmo, constrangimentos passados pela pessoa manifestam a enxaqueca.

Geralmente o indivíduo apresenta muitos sentimentos negativos, em relação a diversas situações.

Quando esta dor é mais focada nas laterais da cabeça (partindo da nuca para terminar na direção das têmporas ou do lado dos olhos) significa que a tensão é, normalmente, de ordem afetiva e está relacionada, sobretudo, ao mundo familiar ou íntimo.

Quando as dores de cabeça são frontais, geralmente está associada com a recusa de pensamentos, teimosia no que diz respeito às ideias atuais e incorporadas. Estão relacionadas com o mundo profissional ou social, e com a exigência desses quanto a nós.

 

2. Dor nos ombros

Dor psicossomática nos ombros

Sabe aquela dor que vai da nuca até o começo do braço? Associado ao músculo trapézio, que nem sempre tem explicação, pois você não ficou carregando pesos físicos e cuida de sua postura.

Aí vem alguém e te fala “Você está carregando o mundo nas costas!”… Pior que não daria para ser mais verdadeira esta frase! A dor nos ombros se refere ao fato de tomar para nós a incumbência de realizar o que é preciso, de assumir a responsabilidade sobre o que se faz para si ou para os outros, segundo a psicossomática.

Geralmente quem apresenta esta dor, assume de maneira exagerada aquilo que não lhe diz respeito, sente-se responsável pela vida do outro. Também ocorre no indivíduo que quer fazer tudo sozinho, não sabe delegar tarefas, pois tem medo de fracassar.

Relaciona-se, também, com a dificuldade de agirmos. Tudo o que diz respeito aos nossos desejos profundos de ação sobre alguma coisa ou alguém terá uma relação somática direta sobre os ombros.

Parece que nos colocaram freios, quando se trata dos nossos desejos de ação, particularmente no que diz respeito a “como faremos”. Ou seja, nós nos sentimos “impedidos”, não por falta de capacidade, mas por falta de ajuda ou por oposição das pessoas à nossa volta.

Logo, as energias não podem atravessar os braços e ficam acumuladas nos ombros. Os que pensam muito e pouco fazem, sentem muito esta dor.

 

3. Dor ciática

Dor psicossomática ciática

Aquela dor na parte de trás das pernas, ou no bumbum, parece um beliscão, dor que nos impede de andar ou sentar e quando deitamos temos dificuldade de nos virar na cama… É a dor ciática.

A dor ciática irradia das costas (na região lombar e sacral), passa pelas nádegas e estende-se pela lateral das pernas, atingindo a região inferior delas e dos pés.

Esta dor está relacionada com nossa dificuldade para fazer com que nossos pensamentos, desejos ou vontades passem para a vida real.

Um dos casos típicos é o da paralisia ciática que “bloqueia” completamente o nervo ciático e nos impede de andar, de nos deslocar, até mesmo de ficar de pé. 

Relacionado com nossa dificuldade de abandonar alguns dos nossos antigos preceitos ou hábitos quando ocorrem mudanças em nossas vidas.

Logo, estamos falando das tensões ligadas à aceitação de mudanças causadas pela nossa dificuldade para abandonar nossas crenças ou hábitos antigos, nossa maneira de pensar, a forma que encontramos nosso equilíbrio e os hábitos de vida materiais ou emocionais cujo conforto pudesse nos parecer suficiente.

Na esfera metafísica, esse sintoma reflete o abalo da pessoa em relação às ocorrências ruins, principalmente, se tratando da família ou do trabalho.

Revela a proporção dos “ferimentos” emocionais, causados pelos eventos desagradáveis do cotidiano. Os problemas absorvem-na a ponto de não conseguir fluir bem nas outras atividades.

Essa atitude contamina também suas perspectivas futuras, dificultando seu processo de restabelecimento e alívio dos sintomas.

É interessante ressaltar que todas estas doenças aqui mencionadas neste artigo, quando não tratadas, levam a outras (doenças/sintomas) já bem conhecidas, como: Ansiedade, Insônia, Depressão, Pânico, entre outras.

Uma coisa pode levar a outra!

Vamos conhecer agora possibilidades de como tratar a dor psicossomática? Acompanhe!

 

Bibliografia: https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n2/v24n2a11.pdfhttp://adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=149Livro, Diga-me onde dói que te direi por quê! – Michael Odoul 2003 Ed. Elsevier Ltda. | Livro, Metafísica da Saúde – Valcapelli e Gasparetto 2008 Ed. Vida & Consciência.

*Obs. Os tratamentos a seguir são complementares à medicina e não substitutos.

 

Dor psicossomática: como tratar 

Dor psicossomática: como tratar 

Muitas são as técnicas que podemos usar para tratar a dor psicossomática. Inicialmente identificamos o problema, nem sempre é fácil, mas como mostrei acima, alguns dados são bastante relevantes, e nos norteiam.

Na dor psicossomática, nem sempre podemos tratar tudo de uma vez, mas vamos aos poucos. E aos poucos os problemas vão sendo expostos e tratados.

Florais de Bach, Aromaterapia, Cristaloterapia, Reiki, são exemplo de técnicas que têm por ideia principal trocar a energia/ vibração. Ou seja, trocar o sentimento negativo e trazer o positivo para fora, reequilibrar a energia dos chakras (centros energéticos do corpo), tratar as dores mais profundas como traumas, medos, angústias entre muitos outros. 

Auriculoterapia, Reflexologia Podal, Cromoterapia, Ventosaterapia, Reiki, por exemplo, fazem com que a energia volte a circular, uma vez que sua estagnação causa dor, levando também ao reequilíbrio.

Vou ressaltar que o mundo das terapias naturais é vasto e estou aqui apenas dando alguns poucos exemplos, explicando em pouquíssimas palavras o que cada uma destas técnicas pode fazer.

Poderíamos ficar horas falando sobre os benefícios de cada uma delas, mas fica para os próximos artigos 🙂

Então este artigo fez sentido para você? Você gostaria de entender o que sente e por quê? Gostaria de tratar de forma natural? Gostaria de dicas de autocuidados, para amenizar estas dores?

Então, agende comigo sua consulta em Terapias Naturais Online no Guia da Alma, vamos entender o que você sente e porquê, assim podemos tratar a raiz do problema.

E saiba, que o mais incrível é que como são técnicas energéticas, podem ser aplicadas à distância (exceção para Auriculoterapia e Reflexologia Podal, apenas presencialmente). Te aguardo!

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Sou Terapeuta Integrativa Complementar; Especialista em Florais de Bach, Aromaterapia e Meditação Guiada/ Visualização Criativa. Tenha saúde e bem-estar de forma natural!

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