Como me tornei Terapeuta Holístico?

Oi, Tudo bom com vocês? Vou contar um pouquinho de como cheguei até aqui e me tornei terapeuta holístico.

Sou formado em Direito, fui advogado, dono de escritório de advocacia, trabalhei na assessoria da Defensoria Pública, trabalhei em Organizações não governamentais, fui professor universitário e até escrevi um livro: “Do Estado de Polícia ao Estado de Direito”, nada a ver com o que faço hoje, né?!” Nem tanto.

Na época, queria transformar, passando para as pessoas uma outra consciência na busca por transformar o mundo delas pelo Direito. Por exemplo, quando lecionava na universidade a matéria criminologia crítica, tinha como objetivo passar aos alunos como transformava o estado policial em que vivemos, em um estado social. Era a minha crença e o que acreditava. Portanto, queria trazer consciência às pessoas mas na época de outro modo, pelo Direito, sem o lado espiritual!

Passaram-se os anos e com meu desenvolvimento pessoal, fazendo cursos e workshops, fui percebendo qual seria minha nova missão, como poderia apoiar as pessoas de uma outra forma, pois, pelo Direito não conseguia mais fazer uma rede ganha-ganha. Para um ganhar, outro perdia, e isso não fazia mais sentido!

As experiências no terceiro setor – e na Defensoria (quase 2 anos) me serviram para desenvolver empatia e paciência com o outro, a entender a dor do outro, a sua história, o seu mundo, então, agradeço e honro esse espaço.

Como professor, fui desenvolvendo a habilidade de falar em público. Às vezes para 60 pessoas, às vezes para cinco pessoas, dependendo da matéria. Se as aulas acontecessem aos finais de semana ou não, aprendi, que sim ou sim, haveria aula independentemente do número de pessoas.

Quando fui fazer um retiro nas montanhas no Chile, abriu a minha percepção de o que queria e como seriam as coisas dali para frente!

Fiz minha primeira formação em coaching e naquele tempo, eu alinhava os “dois mundos”: do advogado e do coach. Decidi abrir uma escola de crescimento pessoal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, cuja temática era espiritualidade, crescimento pessoal e natureza – neo-xamanismo.

Iniciava-se o natural coaching, que mesclava o treinamento a terapias naturais e xamanismo, e também o tradicional – life coach e executive coaching. As pessoas mal conheciam o que era coaching, e eu tinha uma via dupla: o cliente da advocacia me procurava para fazer coaching ou o coachee, e sabendo que eu era advogado, levava alguma causa ao escritório!

Naquele tempo, o coaching era um hobby. Mas, ficar de terno e gravata e estar em meio burocrático tornava-se pesado. À medida que eu ia me desenvolvendo espiritualmente, o lado terapeuta e com o pé na terra, ia me chamando cada vez mais!

Então, apareceram os primeiros julgamentos: “e essa pedra que você carrega?” “Virou hippie? E, esse nome Yosaro?”, “E, essa meditação que você faz?”, “Procura jesus meu filho!”.

Um lado meu doía, outro pensava: “será que é isto mesmo que devo fazer… E, se der errado?”

Mas, não via jeito de deixar de ser advogado, pois, tinha as causas, meu nome, um recém projeto no escritório, escrever artigos e várias ideias!

Até que, quando voltei do retiro de novo, da montanha no sul do Chile (seria um padrão? hehehe) soube que uma das sócias havia se desentendido com outras pessoas, envolvendo questões financeiras e acordos, e eu cheguei em meio ao caos.

Saindo na chuva

Do caos veio o tesouro, porque liberei-me das amarras que me mantinham por lá. Do “sofrimento”, veio a consciência de que sim, chegou a hora de apoiar as pessoas de maneira diferente da qual vinha fazendo.

Simplesmente fez mais sentido para mim apoiar as pessoas a investigarem e resolverem seu mundo interno, o dar-se conta de que a “revolução” começa de dentro, aliás, vivenciei o que os livros falavam e eu não compreendia, pois, esta interpretação só estava no intelecto, faltava o sentir! Do sentimento, nasceu a consciência corporal que precisava ir adiante!

Comecei a desenvolver o Saindo na Chuva. Só sabia que seria coaching com terapias quânticas, só não sabia o como!

O “como” veio pela jornada, pelos atendimentos. No começo, as pessoas achavam que só elas estavam sendo ajudadas, mas como terapeutas sabemos as trocas – os tesouros que são os atendimentos, e a cada atendimento ficava mais seguro de que esse é o caminho. Quando eu estava mal ou com dúvidas na jornada, sabe qual era o melhor remédio? Atender!

As pessoas saiam agradecidas das sessões. E as vezes, eu falava: “- Mas só entreguei isso!” Acontece que ao longo da experiência percebi que o tanto de coisa que fiz para chegar nesse “pouco” e por isso, era uma preciosa a ferramenta para pessoas que não têm a informação, ou a reflexão que saía da sessão!

A minha jornada me mostrava que tinha um “ganha – ganha”, me curava curando os outros e esse tesouro não tinha preço. Era uma benção infinita!

E hoje não para por aí, tem a rede de terapeutas que me apoiam também. É muito bom, tomar consciência que vamos juntos alimentando o sistema de abundância!

O dar-se conta completo, foi quando estava em Curitiba no Paraná, guiando uma Tenda de Suor (cerimônia xamânica), e haviam poucos participantes e dali, fiz comparações de situações que poderia estar ganhando muito mais, mas, que a vida por algo me tirou daquele caminho. Tive  uma sensação de realização jamais sentida, percebi que naquele momento até este exato momento é nessa Jornada de Curar o próximo que eu me Realizo + , sanar as dores da alma das pessoas, olhar seu mundo interno para que o externo seja um reflexo poderoso e harmônico!

E aqui estou! Gratidão por chegar até o final deste texto e usar seu tempo comigo!

Gratidão pela confiança e atenção!