Arquétipo feminino: descubra o seu para ativar a força da feminilidade!

Você sabe o que é arquétipo feminino e qual o impacto que esse conceito possui na sua vida cotidiana?

Hoje abordarei o ciclo de sentimentos e emoções inerente à experiência feminina, destacando a importância de reconectar-se com essa essência para compreender a verdadeira força da feminilidade.

A mulher, por natureza, é cíclica.

Lembra da música Mulher de Fases, do grupo Raimundos?

Assim como a canção fala, somos mulheres com diversas fases, característica que não nos torna complicadas ou perfeitinhas, mas autenticamente mulheres.

Por que, então, as mulheres são frequentemente consideradas complicadas?

Essa percepção derivou de gerações de mulheres que, ao longo do tempo, se desconectaram de sua própria essência feminina.

O distanciamento gerou sentimentos de culpa, remorso, raiva, entre outros, prejudicando o desenvolvimento pessoal.

Esses sentimentos são resultantes das ações que as mulheres tomaram para preencher o vazio, muitas vezes reprimindo a expressão de sua verdadeira essência.

Uma maneira fundamental de permitir essa expressão é por meio do reaprendizado sobre a essência feminina.

O que é arquétipo feminino? Significado!

Foto: ABRAHAM GONZALEZ FERNANDEZ – istock

Como mencionado anteriormente, as mulheres são seres cíclicos, e a cada ciclo, uma expressão nata de sua feminilidade se manifesta a partir do seu lugar na jornada do autoconhecimento.

A essa expressão, damos o nome de arquétipo.

Existem 4 arquétipos:

1. Donzela;
2. Mãe;
3. Feiticeira;
4. Anciã.

Cada arquétipo, por sua vez, representa simultaneamente várias fases na vida da mulher, pois são percebidos em consonância com seu:

• Ciclo menstrual;
• Ciclo lunar;
• Estações do ano;
• Ciclo cronológico.

Esses arquétipos se entrelaçam e se misturam de maneiras complexas. Vou explicar agora sobre os 4 arquétipos.

Conheça os 4 tipos de arquétipos femininos

Foto: andreswd – istock

Veja os 4 tipos de arquétipos femininos e descubra com qual você se identifica ao longo do mês!

1. Arquétipo donzela: iniciado após a primeira menstruação e representado pela segunda semana do ciclo menstrual da mulher (dias 7 a 13, ou 3 dias mais ou 3 dias menos, dependendo da auto-observação) e também pela lua crescente e pela primavera, é aquela fase em que a mulher está com a sua agilidade, autenticidade e leveza mais acentuadas. É quando há muita disposição e muita energia;
2. Arquétipo da mãe: representado pela terceira semana do ciclo menstrual (dias 14 a 20, ou 3 dias mais ou 3 dias menos, dependendo da auto-observação) e também pela lua cheia e pelo verão. A fase do arquétipo da mãe é aquela em que a mulher está mais amorosa, cuidadosa, e deseja nutrir todos ao seu redor. Ela acolhe, oferece apoio, cuida dos outros e dos seus projetos com mais dedicação, como se fosse uma mãe, e está com o seu poder de criação em alta. Ideal para se dedicar aos seus projetos, por conta da fertilidade;
3. Arquétipo da feiticeira: iniciado no período pré e pós menopausa, e representado pela quarta semana do ciclo menstrual (dias 21 a 28, ou 3 dias mais ou 3 dias menos, dependendo da auto-observação) e também pela lua minguante e pelo outono, é aquela fase em que a mulher alcança um ápice de liberdade, sente-se empoderada, descobre a sua sensualidade e magia. É a fase que antecede a menstruação das mulheres cíclicas;
4. Arquétipo da anciã: representado pela primeira semana do ciclo menstrual (1 a 6, ou 3 dias mais ou 3 dias menos, dependendo da auto-observação) e também pela lua nova e pelo inverno, é aquela fase em que a mulher alcançou a máxima experiência e por isso se mostra mais quieta, mais meditativa, pois não se importa com as oscilações do mundo e já reconhece o seu lugar na terra.

Qual o melhor arquétipo feminino?

Não há um melhor ou mais poderoso arquétipo feminino, pois cada arquétipo desempenha um papel único e valioso na jornada da mulher.

Cada fase e arquétipo traz consigo características, sabedorias e desafios específicos.

O equilíbrio e a integração de todos esses arquétipos são essenciais para uma vivência plena da feminilidade.

Cada mulher pode encontrar valor e significado em diferentes arquétipos em momentos distintos de sua vida.

O importante é abraçar a totalidade de quem ela é, reconhecendo e honrando cada aspecto de sua jornada.

O melhor arquétipo varia de acordo com as necessidades, experiências e contextos individuais.

Como descobrir meu arquétipo para ativar a força da feminilidade?

Foto: microgen – istock

Como a observação e a associação a esses 4 arquétipos femininos pode fortalecer a feminilidade?

Isso ocorre ao reconhecer e respeitar a existência desses arquétipos, buscando a cura de traumas e feridas que distanciaram as mulheres de sua própria essência.

Conforme observado, esses arquétipos se entrelaçam, e em cada fase, experimenta-se mais de um arquétipo.

A auto-observação, iniciada a partir do ciclo menstrual para mulheres cíclicas, auxilia na interpretação mais específica de seus arquétipos.

Para aquelas que não são cíclicas (não menstruam mais) ou têm ciclos irregulares, a recomendação é a auto-observação a partir do ciclo lunar.

Por exemplo, uma mulher cujo ciclo menstrual coincide com a lua minguante inicia seu arquétipo com a anciã e a feiticeira (fase menstrual – anciã – lua minguante – feiticeira).

Se estiver na primavera, ela experimentará também o arquétipo da donzela.

Na idade fértil adulta, vivenciará o arquétipo da mãe, ou seja, os quatro arquétipos simultaneamente.

Mas se o ciclo menstrual se inicia na lua nova, ela experimenta os arquétipos em duplicidade – no caso, anciã pelo ciclo e pela lua —, já que o seu momento se equivale ao momento da lua, portanto o arquétipo anciã se mostra mais forte nesta mulher neste período.

Este processo deve ser seguido conscientemente e em seu próprio ritmo.

Requer estudo e apoio de pessoas familiarizadas com o tema.

Cada pessoa tem sua realidade, e para integrar essa perspectiva do fortalecimento da feminilidade, é essencial abordar suas crenças de maneira delicada, permitindo que seu campo energético evolua, promovendo uma mudança externa mais harmoniosa e menos desafiadora.